3 ago 2022 | Living
A profissional também desenvolve coleções-cápsulas no espaço
A arquiteta Nicole Fiuza Cronemberger abriu recentemente um ateliê de cerâmicas em Fortaleza, o Fiuza Ceramics. A cerâmica entrou na vida da profissional como hobby, e hoje tornou-se inspiração para o dia a dia dela na arquitetura. “Sempre estou em busca de aprender algo novo ligado às artes. Pintura, gravura, mosaicos, bordados… Já circulei por todos. A cerâmica começou de forma despretensiosa, como as outras, mas o resultado foi tão apaixonante, que resolvi investir meu tempo e estudos nela. Conciliar essas duas paixões foi então algo natural e prazeroso”, contou ela em entrevista ao Site MT.
LEIA MAIS >> Com diárias de até R$ 16 mil, beach houses viram febre no litoral do Ceará
Milena Holanda detalha como usa madeira nos projetos arquitetônicos
Hoje ela divide o escritório de arquitetura com o ateliê, para facilitar a logística e otimizando o tempo. No local, além de aulas particulares, Nicole dá aulas a grupos pequenos. Ela ainda desenvolve coleções-cápsulas, à venda no perfil do Instagram da Fiuza Ceramics. Por enquanto, ainda não aceita encomendas. “Busco aprender ensinando, divulgando a arte e proporcionado bem-estar a outras pessoas”.
Atualmente existe um movimento da utilização de cerâmicas artesanais na decoração de interiores. Nicole destaca que o artesanato regional, com o retorno às nossas raízes, tem ganhado força no mundo inteiro. “A base da cerâmica é o barro, que faz parte da nossa evolução histórica e cultural. Valorizar o que é feito a mão estimula a arte regional, ajuda os pequenos artesãos e auxilia no ciclo da sustentabilidade. Eu já buscava inserir a arte local na minha casa e nas pós-produções dos meus projetos de arquitetura há algum tempo”.
VEJA AINDA >> Rafaela Scienza abre ateliê de cerâmica na Bahia e conta detalhes sobre as peças
O objetivo da arquiteta é aprender cada vez mais e divulgar a atividade. “A cerâmica faz parte de um processo complexo de produção, desde a modelagem, passando pelo acabamento e esmaltação, seguidos da queima. Esse roteiro pode trazer muitas surpresas, alterando o resultado. Cada peça é única e tem sua identidade, muitas vezes construída durante o processo”, finaliza.