Márcia Travessoni – Eventos, Lifestyle, Moda, Viagens e mais

Feita com calma e navegando histórias. Essa é a proposta da marca cearense Jangá que vem conquistando a juventude “alencarina” por traduzir as cores e a leveza do litoral em suas peças. Fruto da parceria de Larissa Rodrigues e Maiara Pinho, a brand local surgiu em 2020 a partir de uma conversa despretensiosa, pelo Instagram, entre duas colegas de faculdade. Em novembro do mesmo ano, nascia a primeira coleção que já trazia um conceito próprio e bem definido. 

LEIA MAIS >> Zendaya completa 25 anos; relembre os 10 looks mais icônicos da artista

Cinco dicas de como produzir o shooting perfeito

“Queríamos algo local que fizesse parte do nosso Nordeste. Como costumamos falar, a Jangá é a nossa pequena jangada que busca colorir o litoral”, definem as sócias. Segundo Larissa e Maiara, três são os aspectos que guiam todas as coleções: versatilidade, atemporalidade e DNA marcante.

“Produzimos peças que podem ser usadas de várias maneiras. É muito comum trabalharmos com peças removíveis, que desconstroem o look. Além disso, não seguimos tendências, procuramos cores e tecidos que conectam nossas coleções independente do tempo”, comentam. 

Entre as opções criadas pela marca, tops, shorts, saias, macacões, além de acessórios e túnicas, surgem como uma declaração de amor à cultura e à moda local. “Os botões não são apenas botões, mas pedras que variam de acordo com as coleções. Constantemente trabalhamos com bordados e t-shirts em algodão orgânico”, explicam. 

Toda cearense 

A valorização da mão de obra é outra bandeira da Jangá com processo criativo e produtivo 100% cearense. As inspirações, além dos direcionamentos, da marca surgem da união de ideias das sócias: Larissa Rodrigues acompanha os números e o corpo de prova, já Maiara Pinho é responsável pelos insights das postagens no Instagram. Ambas trabalham na criação. 

“A marca nasce do desejo de aproximar-se dos processos manuais, de novas modelagens e do amor pela forma de expressão. Acreditamos no slow fashion e na produção com menor tiragem, visando exclusividade”, afirma trecho de apresentação no site da marca. 

Assim, a produção da Jangá é feita internamente. “Lúcia da Silva é a nossa super funcionária que modela, pilota e produz todas essas peças lindas. De forma direta, somos três pessoas na equipe e, de forma indireta, somos em torno de oito. Tem uma grande cadeia até o produto ficar pronto”, explicam Larissa e Maiara. 

Sobre a periodicidade de lançamento das coleções, elas revelam que não existe um calendário fixo. “Às vezes lançamos com três meses de diferença, outras vezes com um. Seguimos nossas vontades”. 

Do digital ao presencial 

É bom lembrar que a brand foi lançada durante a pandemia do novo coronavírus, ou seja, os seus primeiros passos foram cercados de desafios. Para superá-los, as amigas e sócias focaram no digital. A estratégia já apresenta resultados. 

“Realmente o Instagram tem sido nossa maior ferramenta de vendas e ele nos trouxe um público muito fiel desde a nossa coleção de estreia no fim do ano. Recebemos constantemente muitos elogios sobre nossa originalidade e modelagem e ficamos muito felizes com esse resultado”, celebram as amigas. 

Elas ainda comentam que começaram a atender de forma presencial. “Nossa estreia foi positiva e já demos início ao nosso espaço físico, atendendo com hora marcada na rua Maria Tomásia, 597, sala 101. Nosso plano é crescer cada vez mais”. Para saber mais informações, acesse o site da marca