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SPFW N58: Lino Villaventura evidencia minucioso trabalho manual na passarela

21 out 2024 | Moda

Por Marília Serpa

Desfile de Lino Villaventura foi o último no Pavilhão das Culturas Brasileira, nesse domingo (21)
Lino Villaventura e Dom Régis (Foto: Marcelo Soubhia/@agfotosite)

O trabalho manual é, sem dúvidas, um dos principais fortes da marca homônima Lino Villaventura. Na passarela do São Paulo Fashion Week (SPFW) N58 não foi diferente: foram 60 looks com tons marcantes e uma mistura de várias técnicas artesanais. O desfile foi o último a ser realizado no domingo (21), no Pavilhão das Culturas Brasileira, localizado no Parque do Ibirapuera.

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Para a ocasião, Lino trouxe tecidos de bases tecnológica e sintética, como o náilon refletivo, que, na passarela, foi da cor cinza à prata – os tons mudavam a depender da incidência de luz. Com o material, o designer fez um mosaico de bandeiras em camisa e top masculinos, além de agasalhos e saias, as quais ganharam o protagonismo na coleção apresentada na 58ª edição do SPFW.

Lino Villaventura SPFW N58 Foto: Gustavo Scatena/ @agfotosite

As criações femininas foram repletas de assimetrias, volumes, sobreposições e modelagem em viés. Em contraste com as peças requintadas, que misturam várias técnicas artesanais, Lino apostou em túnicas praticamente lisas que proporcionaram um efeito sensual e sofisticado sobre o corpo. De modo geral, o desfile contou com nervuras, patchwork, bordados, volumes, fluidez e modelagens únicas.

Quem deu início ao desfile foi a atriz e cantora Anttonia Morais, e quem encerrou foi a também atriz e ex-modelo Silvia Pfeifer. O ator Sergio Marone foi outro artista que marcou presença na passarela de Lino Villaventura.

Em entrevista à Elle Brasil, o designer falou sobre não possuir nenhuma inspiração para as suas criações, inclusive para os looks da SPFW N58, de forma a preferir seguir a própria intuição. “Essa coisa de pegar pedaços de tecido e eles te levarem por um caminho que você nem sempre sabe onde vai dar, mas vou encaixando de uma maneira que se tornam numa roupa escultural”, explicou Lino.

Apesar de não seguir nenhuma inspiração, algumas peças desfiladas tiveram influência asiática, com vestidos que pareciram quimonos, feitos em patchwork de tecidos com detalhes que remeteram à cultura japonesa. “A grande inspiração, na verdade, é a vontade de fazer e de ver que moda não é só a roupa em si, mas um conceito que você criou e conseguiu executar durante o seu percurso”, completa Lino.

Confira o desfile completo da marca Lino Villaventura:

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