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A atriz, jornalista e escritora Duda Riedel se prepara para a pré-venda de seu primeiro livro físico, “De Onde Nascem as Rosas“, marcada para o dia 8 de setembro. Essa é a primeira obra ficcional de Duda, que também é autora de dois e-books, “Se Valoriza, Mulé“, e “Tu Tem Força, Menina!“. Com mais de 730 mil seguidores no Instagram, a jovem faz sucesso nas redes sociais ao abordar temas como relacionamentos e amor-próprio, além de dividir detalhes de sua rotina como transplantada de medula óssea.

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Casamento de Nathália da Escóssia e Oswaldo Duarte reúne amigos e familiares

O primeiro e-book de Duda foi publicado de dentro do hospital e o segundo relata como foi descobrir uma leucemia gravíssima aos 24 anos. “Quando estava no hospital fiz uma lista de metas e um dos meus sonhos era publicar um romance”, contou ela ao Site MT. “Eu já estava em casa quando comecei a escrever ‘De Onde Nascem as Rosas’, ainda em tratamento. A história fala do término do relacionamento de um casal. A protagonista, Maria Dulce, porque eu sou devota de Santa Dulce dos Pobres, descobre, no entanto, que nunca amou o namorado e o término fez com que ela desabrochasse e se conhecesse. Acho que o livro passa muito de mim porque eu me descobri pós-câncer”.

Sobre ser fonte de inspiração para muitas pessoas na internet, principalmente pela leveza como encarou os desafios de saúde e a forma como mostra os dias alegres e tristes, Duda confessa que se questionou quando foi diagnosticada com câncer e quando soube que precisaria fazer o transplante. “A gente sempre fica se questionando e tentando entender os motivos e, às vezes, as respostas não aparecem no momento. E depois que passou tudo, que eu consegui um doador 100% no Banco de Medula Óssea, que eu fiz campanhas, movimentei 700 mil pessoas para se cadastrarem no Banco para tentarem ser doadoras, para doarem sangue… Hoje eu digo que eu entendo os motivos”.

“Eu não posso dizer que eu aceito ter tido câncer aos 24 anos, que pra mim ‘tudo bem’ ter passado por tudo isso. Mas hoje eu entendo e reconheço a importância de tudo ter sido como foi e agradeço ter sido a porta voz e ter ajudado tantas pessoas a mudarem um pouco sua visão, a terem se doado mais. Isso é muito importante. Os momentos ruins aconteceram, foram péssimos, mas os de alegria fizeram tudo valer. Hoje eu sou muito grata por saber que, de alguma maneira, a minha tristeza se transformou em alegria e o meu sofrimento deu oportunidade das pessoas mudarem o olhar”.

Inspiração

A cearense conta, inclusive, que acha que as pessoas a seguem por procurarem uma referência de força, mas reforça que é importante que cada um escolha como passar por uma situação difícil. “Eu tentei da minha forma reagir bem a tudo que aconteceu, mesmo nos meus piores dias. Acho que o que motiva as pessoas é a maneira como encarei. Mas o que sempre digo é que não é porque eu reagi de uma forma, que a forma que você vai reagir está certa ou errada. Você reage da forma como for melhor pra você. Se você quer passar sorrindo e feliz, passe, mas se você quiser chorar, chore. Porque só você vai saber o que é melhor para si”.

Apesar de ter nascido em Fortaleza, ter morado por anos no Rio de Janeiro, onde se formou em jornalismo e teatro no mesmo ano, e está em São Paulo devido ao tratamento, Duda confessa que não é mais de fazer tantos planos, e por isso não sabe onde pretende se estabelecer. “No momento estou em São Paulo porque sou grupo de risco e não tenho como pegar avião para vir fazer os exames de rotina. Digo que se pudesse morar em um lugar no mundo para o resto da vida, esse lugar seria o Rio. Eu amo aquele lugar e me sinto muito bem lá. Apesar de não fazer muitos planos, eu tenho muitas vontades. E minha vontade é voltar a ficar no Rio”.

Tia de primeira viagem

Fortaleza, ainda assim, é um lugar importante na trajetória de Duda. Além de ter encontrado a força da família no começo do tratamento, a irmã, Nathália da Escóssia, está grávida da primeira filha, Maria Thereza, fruto do relacionamento com Oswaldo Duarte, e ambos residem em solo cearense. Duda até se emociona ao falar da sobrinha. “A Tetê veio como um selo. Eu não acredito em merecimento, acho que as coisas acontecem como tem que acontecer. Eu lembro que quando estava no hospital, em tratamento, em São Paulo, no dia 31 de dezembro… Tava eu, Nathália, Oswaldinho, meu pai e minha mãe. De dentro do quarto, vimos alguns fogos e olhei pra eles e disse: ‘Só falta uma bebê pra eu ficar completa’. E logo depois a gente soube da gravidez. Pra mim, é assim, um selo de vitória, de que agora a gente vai viver bons momentos, bênçãos. Uma criança é sempre uma bênção“.

A família de Duda, aliás, virou toda famosa na internet. Os bastidores do casamento de Nathália, por exemplo, em outubro do ano passado, foram todos narrados pela cearense. Atualmente, os momentos com o pai, Luiz Eduardo, e a mãe, Vânia, também rendem momentos divertidos para o Instagram. “Meu pai disse que não tem privacidade hoje em dia”, conta ela. “Mas todo mundo aqui em casa ama aparecer!”.

Como doar

Quem tem interesse em saber mais detalhes para se tornar doador de medula óssea, basta acessar o site do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Entre os requisitos estão ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde.

E-books de Duda Riedel

• Os livros digitais podem ser comprados no site www.dudariedel.com.br