26 nov 2020 | Notícias
O governador do Ceará, Camilo Santana, anunciou a assinatura de um novo decreto para aquisição do hospital Leonardo da Vinci pelo Governo do Estado, ou seja, agora a unidade será pública de forma permanente. O anúncio, realizado durante transmissão ao vivo nas redes sociais, nesta quinta-feira (26), contou também com o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, e com o secretário de Saúde do Ceará, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, o doutor Cabeto.
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O equipamento privado foi arrendado pelo Governo do Ceará para atender exclusivamente pacientes com Covid-19 em março, quando teve início a pandemia no estado. A unidade já recebeu mais de 1.900 pacientes com a doença pandêmica e, segundo Camilo Santana, durante o pico da pandemia, chegou a 155 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além de pacientes da Capital, também recebeu pacientes vindos do interior do Ceará.
“O Estado vai comprar o hospital para se tornar público para a população de Fortaleza e do Ceará, e será mais um equipamento a prestar serviços na área da saúde ao povo cearense”, disse o chefe do Executivo estadual. A unidade acrescentará mais 230 leitos à rede de saúde do Estado, dos quais 30 são de UTI, sendo o restante de enfermaria.
Também presente na ocasião, o prefeito Roberto Cláudio, saudou e reconheceu os feitos do Governo do Estado para a saúde pública. “A gente precisa celebrar cada novo investimento na área da saúde, muito mais quando é um hospital público novo, que é integrado na saúde estadual”, disse. Ele lembrou que a unidade pertencerá também ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O governador lembrou que o hospital já está, desde 13 de outubro, realizando cirurgias eletivas, uma vez que diminuiu a demanda de pacientes com Covid-19 em todo o estado. De acordo com ele, já foram realizadas 680 cirurgias eletivas na unidade, que tem meta de zerar, nos próximo seis meses, a fila de cirurgias eletivas em todo o estado. E, de acordo com o secretário de Saúde do Ceará, doutor Cabeto, também faz parte das metas do equipamento, a realização de 5 mil cirurgias até o primeiro trimestre do ano que vem.