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Paulinha Sampaio conta experiência de isolamento em fazenda e o que espera para o pós-pandemia

28 jun 2020 | Notícias

Por Jacqueline Nóbrega

A influenciadora digital Paulinha Sampaio, acompanhada do marido, Felipe Queiroz Rocha e do filho do casal, Bento, teve o privilégio de se isolar durante a pandemia na fazenda da família, no interior do Ceará. Ao Site MT, a cearense falou sobre a experiência de ficar isolada por dois meses em contato com a natureza e como o período a fez repensar a rotina.

“Ter passados esses últimos dias na fazenda foi um verdadeiro presente. Em meio ao caos e a tanta confusão, angústias, incertezas, inseguranças, a gente conseguiu se desligar um pouco de tudo isso, se conectar com a natureza, com o essencial, e criar uma base mais sólida na nossa família. Estávamos 24 horas do dia juntos, criando uma nova rotina, e na fazenda, como tem muitos animais, a gente pôde proporcionar ao Bento uma experiência única, que vai ficar marcada na cabecinha dele como uma tatuagem”.

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Ainda de acordo com Paulinha, por mais que o filho estivesse ciente da pandemia, a natureza o fez encarar o problema de forma mais leve. “Por mais que ele soubesse que não podia tá perto das pessoas, abraçar as pessoas que ele ama, ir pra escola, acho que foi o mínimo de dano possível. O Bento estava livre, acordava, corria, tomava banho de açude, andava a cavalo, ouvia os animais… Foi um verdadeiro presente”, conta

Ela diz que, após dois meses nessa rotina, foi difícil voltar à rotina em Fortaleza, onde a família mora. “Até eu me espantei. Sempre ia, passava o fim de semana, e dessa vez também não queria voltar. O Bento deu várias ideias pra gente ‘arrancar nossa casa de Fortaleza’ e colocar na fazenda”, brinca.

A família passou dois meses em contato diário com a natureza e confessa que foi difícil voltar pra casa

Mãe e professora

Paulinha também contou sobre a experiência do homeschooling, modalidade de aula online adotada por muitas escolas durante o isolamento social. No início, Bento participou de atividades online propostas pela escola, mas depois a mãe preferiu não continuar com o formato: ela mesma incorporou a professora e se descobriu na função.

“Eu optei por não fazer. Acho que ele é muito novo, 4 anos, não consegue se concentrar… Até pra gente que é adulto é difícil. A internet não ajudava muito, ficava falhando, com delay. Era difícil conseguir se conectar com os amigos. Era muito mais estressante do que um momento prazeroso“, justifica.

Foi então que ela começou a dar as aulas para o filho, diariamente, e se descobriu muito criativa nesse processo. “Começo com dança, música ou invento uma brincadeira, sempre levantando da cadeira pra tornar o aprendizado divertido. Fui me guiando pelo livro da escola e tem dado certo. Alguns dias ele não quer, outros eu também tô com pouca paciência e não flui bem, mas tudo bem. É o que a gente pode dar hoje, o que a gente consegue fazer, acho que já tá de bom tamanho”, defende.

“O mais importante está do nosso lado, que é a nossa família, a nossa saúde e a nossa fé”, diz Paulinha

‘Retiro espiritual’

De volta a Fortaleza, Paulinha confessa que que ainda está tentando se adaptar, uma vez que passou um período desligada da vida real, e revendo as prioridades para o mundo pós-pandemia.

“Digo que foi nosso retiro espiritual. Eu me desliguei porque isso me gerava muita angústia, ansiedade, medo, e vivi ali um período sabático, sabe? Mas, ao mesmo tempo, me fez refletir sobre muitas coisas da minha vida. O mais importante está do nosso lado, que é a nossa família, a nossa saúde e a nossa . Venho repensando muito minha conduta de trabalhar tanto, me ausentar tanto, de viajar tanto… Hoje já não sei se é isso que eu quero. E acho que está todo mundo assim, revendo as prioridades e colocando em uma balança pra equilibrar um pouco”, avalia.

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