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Roberto Galvão inaugura mostra ‘Jardim Interior’ na Galeria Casa D’Alva

4 maio 2023 | Notícias

Por Marília Serpa

Exposição “Jardim Interior” reúne cerca de 40 obras de Roberto Galvão, de 6 a 27 de maio

Roberto Galvão volta a expor obras na Galeria Casa DÁlva depois de dez anos (Foto: Eri Nunes)

O artista plástico cearense Roberto Galvão vai inaugurar a mostra “Jardim Interior”, na Galeria Casa D’Alva, no bairro Joaquim Távora, em Fortaleza, a partir desde sábado (6). Com aproximadamente 40 obras em exibição até o dia 27 deste mês, a exposição reúne pinturas e aquarelas inspiradas em flores do jardim da casa e da região em que o artista mora.

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O curador da mostra, José Guedes, explicou que Roberto já inaugurou uma exposição na mesma galeria, em 2013, com a mostra “Mato Branco”, que trazia o olhar do artista sobre a paisagem do bioma natural do Ceará, a caatinga. Com o sucesso, as obras foram, posteriormente, exibidas em outras cidades brasileiras e, também, em outros países.

“Embora permaneça tendo por tema a complexidade e a riqueza do nosso Sertão, de modo algum busca fazer registros de realidade. O real é apenas o ponto de partida ou pretexto ou motivo para realizar exercícios de linguagem. Suas pinturas são pinturas e querem apenas ser pinturas”, pontuou José sobre a escolha dos temas das mostras.

Obra da mostra “Jardim Interior”, que vai estar em exibição a partir deste sábado (6) (Foto: Divulgação)

O curador também explicou que, embora a inspiração das obras tenha se dado por meio de temas corriqueiros, mas não muito usuais por artisitas, como Mandacaru, Damas da Noite, Botões de Cuxá, Chananas e outras plantas, a preocupação de Roberto envereda por caminhos trilhados por artistas abstratos e construtivos, mas sem abandonar a figuração.

“Preocupa-se mais com a composição, com a harmonia ou desarmonia das cores, com o equilíbrio ou desequilíbrio, com o ritmo e, muito menos, com o registro do real”, pontuou José. A antropóloga e
historiadora Regina Raick, que tem acompanhado o trabalho de Roberto nos últimos anos, também explicou sobre algumas diferenças das duas mostras do artista.

“O Mato Branco nos convidava para olhar a luta constante pela sobrevivência no agreste que duelava com os múltiplos aspetos da vida e da morte; uma natureza tortuosa, cheia de espinhos e autodefesa. Neste momento, tudo se reveste da força e das cores da esperança (…) Já não é mais Mato Branco, é outra natureza criada pelo olhar do Roberto”, esclareceu Regina.

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