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Sete dicas de como se proteger dos golpes na internet

11 fev 2021 | Notícias

Por Redação

Depois do megavazamento de dados que expôs informações pessoais de mais de 223 milhões de brasileiros em fóruns usados por criminosos digitais, cresceu ainda mais a preocupação com a segurança digital. Estima-se que desde janeiro nossos dados estão circulando livremente na internet, disponível, inclusive, para download. A situação é preocupante porque para além dos números de CPF, envolve dados de escolaridade, benefícios do INSS e programas sociais – como o Bolsa Família -, renda e score de crédito.

A fim de alertar e explicar como se proteger, o Site MT conversou com o especialista em Cybersegurança e Proteção Digital de Negócios, e coordenador técnico da área de Gestão de Vulnerabilidade e Compliance na Morphus, Joel Teixeira, que listou sete dicas de como se proteger contra golpes no ambiente virtual. 

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De acordo com Joel Teixeira, a exposição desses últimos dados pessoais na internet possibilitam tentativas de apropriação de benefícios financeiros por parte dos cibercriminosos, uma vez que as informações pessoais e financeiras são legítimas. Além disso, ele alerta para atenção redobrada nesse período do ano, quando é declarado o imposto de renda. “Vão aproveitar e entrar em contato se passando, por exemplo, por alguém vinculado ao banco ou ao próprio governo dizendo que a vítima caiu na malha fina”, projeta.

O especialista em Cybersegurança, Joel Teixeira. (Foto: Arquivo pessoal)
  • Seja desconfiado

Os golpes estão cada vez mais elaborados. Por isso, o especialista alerta para desconfiar de qualquer tipo de oferta ou ações inesperadas via telefone. “É importante ter senso crítico e analisar a situação com cautela antes de passar ou confirmar qualquer dado pessoal por ligação”, pontua. “É muito provável que quem vá aplicar um golpe já tenha algum dado seu, e vai pedir para confirmar. Essa legitimidade pode levar a vítima a pagar um boleto ou fazer uma transferência bancária, então, desconfie de onde vem o contato”, destaca. 

  • Cuidado com links maliciosos

“A principal porta de entrada dos golpes são os e-mails, portanto, é importante tomar cuidado e não clicar em arquivos maliciosos, assim como anexos”, observa. Para exemplificar o golpe, ele cita boletos enviados por operadoras telefônicas. “Se chega um boleto por e-mail de determinada operadora, mas você não é cliente, não pague. Ou se você for cliente, verifique de onde vem esse e-mail, se o remetente ou domínio da empresa confere. Muitos golpistas usam domínios de fora do Brasil, portanto, por via das dúvidas, ligue para a operadora e confirme a cobrança, procure ter certeza antes de efetuar qualquer pagamento por e-mail”, alerta. 

  • Fique atento às comunicações por mensagem de texto

O Smishing, ou golpe via SMS, tem se tornado muito comum. A prática induz o usuário a entregar informações pessoais como dados de cartão de crédito, CPF e senhas, fazendo isso através de mensagem de texto (SMS) falsa. De acordo com Joel, quando se trata de comunicações legítimas, as empresas utilizam números de serviços, não números de telefones comuns. “Empresa nenhuma faz mensagem de serviço utilizando número de celular, existem números contratados para esse fim. Vale lembrar que é difícil, mas não impossível golpistas utilizarem números de serviços, a regra é ter atenção sempre, se ficar com dúvidas, ligue para a empresa, banco etc.”, reitera. 

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  • Evite repassar códigos de verificação 

Os golpes via WhatsApp estão se adaptando diariamente para fazer novas vítimas. De acordo com Joel, esses crimes envolvem muita criatividade, e exigem muita atenção. “Pessoas que deixam números pessoais em plataformas de serviço costumam ser vítimas. O golpista entra em contato com o usuário por meio de ligação ou mensagem no próprio WhatsApp sobre um suposto erro ou reclamação nas plataformas de anúncio. Em seguida, ele solicita que a vítima envie o código de verificação do WhatsApp, que é enviado por SMS para validar as solicitações. Tendo o código do mensageiro, o criminoso consegue clonar a conta da vítima e ter acesso aos contatos e grupos do aplicativo”, explica. O ideal, de acordo com Joel, é não repassar códigos de verificação para ninguém. 

  • Crie barreiras de segurança 

Para obter mais segurança digital, Joel reforça que é importante criar barreiras de segurança a mais do que os aplicativos já dispõem. É o que os especialistas chamam de “autenticação multifator” (MFA), que autentica a identidade do usuário. “Com isso você não terá apenas o usuário e a senha, mas uma garantia a mais de segurança. Pode ser um SMS de confirmação, um token, ou seja, múltiplas possibilidades”, explica. 

  • Troque e fortaleça senhas 

De acordo com o especialista, o megavazamento de dados não inclui senhas e usuários das vítimas, entretanto ele pontua que é recomendado não apenas trocar as senhas atuais, mas, também, fortalecê-las e não repeti-las. “Não adianta ter uma senha forte e usá-la em todas as contas, pode ser ainda mais perigoso, uma vez que ao descobrir uma única senha pode ter acesso a todas as outras”, destaca. Para facilitar a troca e fortalecimento de senhas, ele recomenda usar algum tipo de gerenciador de senhas: programa que armazena todas as suas senhas com segurança, em um cofre criptografado, evitando ter que se lembrar de cada uma delas toda vez que for feito login em sites e serviços protegidos por códigos.  

  • Converse com os mais velhos

Pouco acostumados com o ambiente digital, o público mais velho, segundo revela Joel, é mais suscetível a cair em golpes. Para garantir a segurança deles na internet, o especialista defende que é preciso haver diálogo. “A família tem que estar próxima e atenta, porque esse público, muitas vezes, tem acesso a benefícios como aposentadoria, alvo constante desses malfeitores. Dessa forma, precisa haver um diálogo e uma conscientização sobre essas práticas cada vez mais constantes”, enfatiza.

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