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Setor de confecções aposta em descontos e incentivo ao consumo local na retomada

27 jul 2020 | Notícias

Por Redação

Considerado uma potência quanto à geração de emprego e renda, o setor de confecções foi um dos impactados negativamente com a pandemia do novo coronavírus. Em meio a um cenário imprevisível na retomada econômica, empresas buscam se adaptar à nova realidade, oferecendo descontos, revendo processos e focando na administração dos gastos, segundo Elano Guilherme, presidente do Sindicato das Indústrias de Confecção de Roupas no Estado do Ceará (Sindconfecções), entidade ligada à Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

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Atualmente, destaca o presidente do Sindconfecções, as empresas, que antes estavam com os estoques elevados, estão oferecendo bons descontos, e, para a surpresa dos que atuam no setor, o consumo ficou aquecido. Elano Guilherme não desconsidera que as empresas sigam reduzindo os valores para atrair mais clientes, mas afirma que só o mercado dirá se é ou não uma alternativa interessante para seguir.

“Nossas empresas estão todas atendendo as recomendações de cuidados com as pessoas. Sabemos que essas práticas serão continuadas até que possamos ter uma vacina ou algum medicamento. As máscaras, o álcool em gel e distanciamento social passam a ser itens básicos“, pontua Elano Guilherme.

Incentivo

Quanto às mudanças no setor, o representante da instituição diz que os processos já estão mais dinâmicos, e que todos precisam ficar atentos aos detalhes e, mais do que nunca, ligados ao que o consumidor deseja, tendo a capacidade de interpretar fatos que estão vinculados com as pessoas. “Não temos como falar do futuro enquanto estivermos refém desse vírus, o momento é de atenção com o que estamos produzindo com um olhar nas vendas atuais“, assegura.

Para Elano Guilherme, as ações de incentivo ao consumo local deveriam ser uma política pública permanente do Governo do Estado do Ceará, que, considera, poderia divulgar mais o setor para alavancar as vendas durante a retomada econômica e após essa fase.

Informais

O presidente do Sindconfecções explica que há uma preocupação do setor em um modo geral com aglomeração de pessoas em feiras livres onde são vendidas roupas, mas os comerciantes estão pensando em algumas soluções que podem ser dadas, reforçando que precisam de apoio dos governantes do estado do Ceará, uma vez que o setor precisa “gerar novamente interesse do Brasil e do mundo em consumir nossa moda que ainda é reconhecida por ser um produto de excelência“.

“Temos uma grande concorrência com os informais, que ao não pagarem impostos, vendem produtos com preços mais acessíveis. As falsificações de diversas marcas, inclusive as das empresas locais, também dificulta o crescimento do setor, sem falar da guerra fiscal dos outros estados”, expõe.

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