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Sustentabilidade econômica e social devem caminhar juntas, diz filha de Michel Temer em live do Lide Ceará

11 jun 2020 | Notícias

Por Redação

A diretora presidente do Instituto Liberta, que tem o objetivo de combater a violência e a exploração sexual de crianças e adolescentes, Luciana Temer, participou de uma videoconferência, realizada nesta quinta-feira (11), pelo Lide Ceará. Na ocasião, a advogada e professora universitária, filha do ex-presidente Michel Temer, enunciou que a sustentabilidade econômica e a social devem caminhar juntas, e que uma sem a outra não funciona, referindo-se à busca pela justiça social para que os casos de violência e exploração sexual infantojuvenil diminuam.

De acordo com a ex-secretária de Assistência Social da Prefeitura de São Paulo, na gestão de Fernando Haddad, a cada hora, três crianças são estupradas no Brasil, segundo dados emitidos pelo Ministério da Saúde. A maioria, explica Luciana Temer, acontece dentro de casa, com meninas negras. A concentração dos casos, informa, é nas regiões Sudeste (40%) e Sul (20%).

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O fato, conforme a especialista em Direito Constitucional, mostra-se como uma verdadeira epidemia, a qual exige que a sociedade não fique inerte diante aos registros de violência e exploração. “Falamos em novo coronavírus, mas não olhamos violência como epidemia. É algo perverso, e precisamos acabar com isso”, destaca.

No Código Penal, afirma Luciana Temer, a violência sexual contra crianças e adolescentes é tratada de duas formes: estupro de vulnerável – quando um adulto pratica um ato libidinoso com menores de 14 anos – e exploração, quando um adulto realiza a mesma ação com um adolescente que tem entre 14 e 18 anos. O Brasil, diz a ex-secretária de Juventude, Esportes e Lazer da gestão de Geraldo Alckmin, tem números considerados vergonhosos, altos sobre o tema.

A videoconferência foi mediada pela presidente do Lide Ceará Emília Buarque. Entre os convidados, o fundador do Instituto Liberta, Elie Horn, e o sócio fundador da Aw Realty, Cláudio Carvalho

Consequências

Mesmo tendo acesso aos dados sobre violência e exploração infantojuvenil, expõe a ex-delegada em Defesa da Mulher, as pessoas têm a impressão de que “não é conosco”. Fechar os olhos para essa questão, assegura, significa que toda a sociedade arcará com as consequências futuramente, uma vez que não foram tomadas atitudes devidas em relação ao tema.

“Alguns acham que uma menina de 14 anos, na praia, se prostituindo, faz isso porque quer. Só que ela sai da escola, não se capacita, tem filhos precocemente, e a criança vai parar no colo do Estado. O caminho para a marginalidade é alto. Essa conta a sociedade toda paga”, alerta a diretora presidente do Instituto Liberta, que participou do documentário “Um crime entre Nós”, que investiga o mercado de exploração sexual de crianças e adolescentes.

Assista ao trailer de ‘Um Crime entre Nós’

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