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Dia Internacional da Mulher: confira cinco mulheres que fizeram história

8 mar 2023 | Poder

Por Marília Serpa

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, a Plataforma MT fez uma lista com cinco importantes figuras femininas que fizeram história

Valentina Vladimirovna Tereshkova, primeira mulher a ir para o espaço, foi umas das importantes figuras femininas que fizeram história (Foto: Reprodução/Twitter)

O Dia Internacional da Mulher, celebrado anualmente no dia 8 de março, teve origem por meio de um movimento operário realizado em 1908, quando 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova Iorque para exigir salários melhores, redução da carga horária de trabalho e direito ao voto. A data, então, foi comemorada pela primeira vez em 1911, se tornando, a partir disso, um evento anual reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975.

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Dia Internacional da Mulher: conheça mulheres notáveis que fazem a diferença

Desde então, o dia 8 de março se tornou uma oportunidade para celebrar os avanços das mulheres no âmbito social, político e científico, sendo um constante lembrete de conscientização em relação à contínua desigualdade de gênero e a todas as lutas enfrentadas para que as mulheres continuem sendo reconhecidas onde estiverem inseridas. Para destacar importantes nomes, a Plataforma MT preparou uma lista com cinco importantes figuras femininas que fazem e fizeram história.

1. Maria da Penha (1945)

Maria da Penha Fernandes, mulher que deu origem à Lei Maria da Penha (Foto: Reprodução/Twitter)

A cearense Maria da Penha Maia Fernandes, natural de Fortaleza, se tornou símbolo de luta contra a violência feminina. Ela sofreu a primeira tentativa de feminicídio em 1983, quando tinha 38 anos, ficando paraplégica após receber um tiro de arma de fogo nas costas. O autor do crime foi o seu marido na época. Após o incidente, ela quase foi morta outra vez pelo mesmo agressor, que só foi preso 19 anos depois, quando o episódio foi reconhecido como crime de violência doméstica.

Por conta da repercussão do caso, o nome de Maria da Penha virou uma lei em 2006 (Lei n. 11.340), estabelecendo que todo caso de violência doméstica e intrafamiliar é crime, devendo ser apurado por meio de inquérito policial e remetido ao Ministério Público. Assim, a Lei Maria da Penha tipifica situações de violência doméstica, proíbe a aplicação de penas pecuniárias aos agressores e amplia a pena de um para até três anos de prisão, oferecendo assistência às vítimas.

2. Bertha Lutz (1894-1976)

Bertha Maria Júlia Lutz, importante nome na história do movimento feminista brasileiro (Foto: Arquivo ONU)

Natural de São Paulo, Bertha Maria Júlia Lutz foi uma figura de destaque no movimento feminista brasileiro, lutando pela conquista do direito de foto feminino e pela libertação das mulheres. Formada em biologia, química, zoologia, embriologia, ciências naturais e botânica pela Faculdade de Ciências da Universidade de Paris, ela foi a segunda mulher a ingressar como servidora pública no Brasil, se tornando, em seguida, naturalista da seção de botânica na mesma instituição.

Em um de seu feitos internacionais, Bertha representou o Brasil na Assembleia-Geral da Liga das Mulheres Eleitoras, nos Estados Unidos. Em 1936, quando passou a fazer parte da Câmara dos Deputados no Brasil, ela lutou pela mudança da legislação referente ao trabalho feminino e de menores de idade, momento em que propôs igualdade salarial, isenção do serviço militar feminino, licença maternidade de três meses sem prejuízo de vencimentos e redução da jornada de trabalho.

3. Valentina Tereshkova (1937)

Valentina Vladimirovna Tereshkova foi a primeira mulher a viajar para o espaço (Foto: Reprodução/Twitter)

Valentina Vladimirovna Tereshkova, cosmonauta russa, é conhecida por ter sido a primeira mulher a viajar para o espaço, em 1963, tripulando a Vostok 6, última missão do Projeto Vostok, que foi o primeiro projeto tripulado do programa espacial soviético. A missão de Valentina durou 71 horas, sendo realizadas, ao todo, 48 voltas ao redor da Terra. Em decorrência de problemas técnicos, ela precisou assumir o controle manual da nave para voltar para a atmosfera terrestre.

A cerca de seis mil metros de altitude, ela se ejetou da capsula Vostok 6 e desceu de paraquedas, pousando em uma fazenda coletiva localizada na fronteira do Cazaquistão com a Rússia. Na ocasião, ela jantou com os moradores do local até que fosse resgatada. Apesar de outras mulheres já terem ido ao espaço depois de Valentina, ela permanece sendo a única figura feminina que carrega o feito histórico de ter realizado uma viagem espacial sozinha.

4. Marie Curie (1867-1934)

Marie Skłodowska-Curie foi uma grande mulher inserida na ciência (Foto: Reprodução/Twitter)

A polonesa Marie Skłodowska-Curie foi considerada uma grande mulher de atuação na ciência. Inserida em estudos químicos, ela conduziu pesquisas pioneiras sobre radioatividade e descobriu elementos da tabela periódica, como rádio e polônio. Seus estudos foram responsáveis por contribuir com importantes avanços da medicina, como a criação do raio-x. Devido às suas contribuições, ela foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Física, em 1903.

Anos mais tarde, em 1911, ela foi vencedora do Prêmio Nobel de Química. Sob a liderança de Marie, foram conduzidos os primeiros estudos para o tratamento de neoplasias, utilizando isótopos radioativos. Durante a Primeira Guerra Mundial, ela desenvolveu unidades de radiografia móveis para a realização de exames de imagem em hospitais de campanha. Além disso, Marie fundou o Instituto Curie, em Paris, considerado um grande centro de pesquisa médica até os dias atuais.

5. Harriet Tubman (1822-1913)

Harriet Tubman foi uma importante mulher na luta contra a escravidão nos EUA (Foto: Reprodução/Twitter)

Harriet Tubman foi uma ativista e abolicionista americana que dedicou a vida à luta contra a escravidão nos Estados Unidos. Escrava desde o nascimento, ela conseguiu escapar do cativeiro e realizou 19 missões para libertar cerca de 300 pessoas que também estavam escravizadas, sendo algumas delas familiares e amigos. Ela também serviu como batedora armada e espiã para o exército da União durante a Guerra Civil Americana, que teve início em 1961.

Em seus últimos anos de vida, Harriet se tornou ativista pela causa do voto feminino. Ao fim da guerra, ela se aposentou e passou a viver na propriedade de sua família, adquirida em 1959, em Auburn, local em que se dedicou a cuidar de seus pais, que já eram idosos. Cerca de 109 anos depois de sua morte, Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos, planeja usar a imagem de Harriet para estampar a nota de 20 dólares como forma de homenageá-la.

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