26 jun 2020 | Notícias
Para manter a rotina de produção, empresas tiveram que adotar medidas preventivas com o objetivo de evitar a disseminação do novo coronavírus. Aferição de temperatura corporal, distanciamento social e uso de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) fazem parte do novo protocolo de segurança das instituições. Tão importante quanto, a sanitização dos ambientes tornou-se necessária. O processo de higienização, aliado à limpeza e à ventilação dos locais onde há grande fluxo de pessoas, torna-se uma arma eficaz para que o vírus não se propague, avalia especialista.
A sanitização visa o controle de agentes epidemiológicos e promover uma higienização efetiva de um ambiente para que as pessoas fiquem resguardadas o máximo possível quando transitarem em um determinado local. O serviço que usa a tecnologia para controle microbiológico é eficiente na inativação do novo coronavírus em lugares onde há um grande fluxo de pessoas.
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De acordo com a consultora técnica de limpeza e higienização da Castelo Borges Segurança, Helena Presoto, a sanitização é bem diferente da limpeza. A limpeza, explica, remove a sujeira, os micro-organismos e as impurezas das superfícies, diminuindo os riscos de propagação.
“Vassoura não é recomendada, pois dispersa os micro-organismos, levando-os de um lugar para o outro. Só indicamos para área externa; internamente, não”, afirma.
Já na sanitização, diz, os micro-organismos são inativados em 15 minutos, pois são usados produtos químicos específicos. Este processo, salienta Helena Presoto, não limpa necessariamente uma superfície, mas destrói todos os micro-organismos, como fungos, vírus e bactérias.
Segundo a consultora técnica de limpeza e higienização, a Castelo Borges vem qualificando as equipes de funcionários para fazer a sanitização nas instalações da empresa, uma vez ao dia, logo no início do expediente, bem como no prédio dos clientes.
Na instituição, ressalta, o processo de higienização é feito com um produto químico francês chamado Surfanios, que é registrado pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e tem eficácia comprovada em diversos países. “Ele destrói bactérias, leveduras, é fungicida, virucida e mata todos os tipos de micro-organismos“, pontua Helena Presoto.
A Castelo Borges, assevera, está fazendo a sanitização nos prédios dos clientes desde maio, como uma cortesia. Agora, conta, as equipes fazem o procedimento em outras áreas privadas. Há acompanhamento e orientação para os funcionários, que devem cumprir um Procedimento Operacional Padrão (POP), também conhecido como Plano de Higiene, já comum nas unidades médicas. “Digo onde eles devem começar a higienização e onde devem terminar, da área mais limpa para a área mais suja. Há uma sequência de ações, tempos de pausa do produto e aplicações determinadas para cada trabalho“, destaca.
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Conforme Helena Presoto, ainda não há nenhuma determinação da Anvisa, Ministério ou da Secretaria da Saúde sobre a frequência que a sanitização dos ambientes deve ser realizada. Ela, no entanto, considera que deve-se analisar a limpeza em um modo geral. Onde há um grande fluxo de pessoas, aconselha, é necessário limpar duas ou três vezes diariamente, ou mais, e os objetos de toques, de duas em duas horas.
“Após uma sanitização, se cair uma gotícula oral ou nasal de uma pessoa que está com o novo coronavírus, o procedimento fica inválido, porque o ambiente se recontamina. A frequência da sanitização é importante, mas a limpeza e a ventilação do ambiente são mais ainda“.