15 ago 2020 | Entretenimento
A estudante de medicina Marine Praciano, primogênita de Lúcia Praciano, busca acompanhar séries que chegam aos serviços de streaming para maratonar. Neste fim de semana, ela indica a produção brasileira “Coisa Mais Linda“, da Netflix, que aborda a trajetória de mulheres com diferentes personalidades e vivências, na década de 1950, explorando um viés que aborda a igualdade de gênero, o empoderamento feminino e a desigualdade social.
“Eu descobri a série através de uma amiga que postou nas redes sociais e, por curiosidade, fui assistir. Também já estava atrás de algo novo para ver durante a quarentena”, conta Marine.
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“Coisa Mais Linda” teve a segunda temporada lançada em junho deste ano e gerou boas críticas do público. A série ambienta-se na época do grande fenômeno da Bossa Nova nas noites do Rio de Janeiro. “Eu gostei porque ela mostra muito o conservadorismo que as mulheres sofreram e os diversos problemas que elas enfrentaram naquele tempo”, diz.
“Na série, as mulheres lutam para ter os seus direitos no mercado de trabalho e em outras situações”,
explica Marine Praciano.
Diferenças entre classes sociais e racismo também são aspectos abordados na produção. Na primeira temporada, o público conhece as personagens Malu, filha de uma família rica de São Paulo que foi abandonada pelo marido; Lígia, que tem o sonho de cantar, mas é reprimida pelo esposo; Adélia, uma mulher negra que vive no morro e trabalha para sustentar a filha; e Theresa, que acabou de voltar de Paris e tem o que seria o relacionamento mais desconstruído naquele tempo.
“Eu indico porque nos mostra como as mulheres viviam naquela época e como elas conseguiram aos poucos seus direitos ao longo dos anos. A série mostra também que o machismo sempre esteve presente na nossa sociedade”, reflete Marine. Confira o trailer: