18 maio 2019 | Galerias
O DFB Festival 2019 chegou ao terceiro dia provando que, em 20 anos de história, o maior evento de moda autoral da América Latina se consagrou no mercado nacional e internacional ao apostar em uma moda autêntica, rica em propósito e fiel à ancestralidade da cultura nordestina, e por isso fora da curva.
A programação dessa sexta (17), no Aterro da Praia de Iracema, iniciou com um dinâmico talkshow com o estilista baiano e ex-diretor criativo da Animale, Vitorino Campos, no espaço do Dragão Pensando Moda. Para o profissional, o DFB é uma grande vitrine para os novos talentos da moda, que hoje em dia exige cada vez mais verdade, autenticidade e transparência. Confira nossa entrevista completa com Vitorino clicando aqui.
O DPM ainda recebeu Élcio Batista, secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Estado do Ceará, para um bate-papo especial com alunos do curso técnico de Produção de Moda, ofertado nas escolas estaduais do estado. Segundo Élcio, investir na educação criativa da moda é também um dos muitos diferenciais do DFB Festival.
O penúltimo dia de desfiles do evento começou levando a praia para a passarela. A marca carioca de beachwear Marju, em parceria com o Senac Rio, apresentou um mix de maiôs cavados e biquínis de cores que remetem à tropicalidade do litoral brasileiro.
Em seguida, Jeferson Ribeiro trouxe a mulher forte e empoderada para a passarela, com tecidos fluídos, com destaque para mangas e ombros.
A estreante Matias, apresentada pelo Sindroupas, apresentou uma moda masculina clássica, que foge do óbvio e dos ambientes frios e invade a praia em uma proposta fresh.
Leveza foi o que mais teve no desfile da Melk Z-Da. Com uma paleta de cores com rosa, branco, verde e bege, o desfile chamou atenção pela versatilidade das peças, que podem se transformar em uma saída de praia ou até mesmo um vestido para festa.
Sem dúvida, o desfile mais aguardado da noite foi a dobradinha Rota Jeri + Lindebergue Fernandes. No que se refere à RJ, o público não poupou aplausos para a coleção, que teve produção de Cláudio Silveira e foi desfilada por modelos de edições anteriores do evento. A junção de neon e crochê trouxe autenticidade às produções.
Já Lindebergue transformou a passarela em uma festa muito non sense, com trilha sonora hilariante de marchinhas, para apresentar com muito humor uma coleção inspirada nos anos 80, exagerando no volume dos tecidos e acessórios e apostando em uma maquiagem bem dramática para o casting.
Por último, desfilou Kallil Nepomuceno. Trajes masculinos foram acrescentados à coleção, unindo sportwear e alfaiataria em um show de sofisticação.