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Marize Castelo Branco cria clube de leitura sobre clássicos literários

19 nov 2020 | Lifestyle

Por Redação

Ler é um ato solitário, todavia quem participa de um clube de leitura sabe como a experiência compartilhada pode ser transformadora e enriquecedora. Foi com o intuito de  promover uma imersão cultural e aproximar os amigos durante a pandemia em Fortaleza que Marize Castelo Branco, uma das fundadoras da Castelo Borges Segurança, fundou o Clube de Leitura Talismã. Segundo a empresária, a ideia é que o clube proporcione aos membros uma compreensão acerca dos grandes clássicos da literatura, mas, mais do que isso gera um sentimento de completude. 

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A ideia de criar o clube, conforme Marize Castelo Branco, surgiu após esgotado os filmes, documentários e séries televisivas. “Queríamos algo cultural para darmos segmento após  o isolamento. Vemos como um novo movimento, um social cultural”, detalha. O grupo, extremamente organizado, conta com um estatuto oficial e com 16 membros, dos quais nove são efetivos, sete membros de honra, que não possuem disponibilidade para participar assiduamente, mas estarão presentes em palestras e rodas de conversa, e com mediadores. “O mediador vai nos orientar dentro de uma leitura para uma compreensão unificada da ideia de uma obra”, pontua. 

O Clube de Leitura Talismã realizou o primeiro encontro presencial no último dia 7 de novembro. (Foto: Divulgação)

“Por exemplo, Clarice Lispector é uma escritora cheia de imagens, muito metafórica com uma obra muito paradoxal, para entendê-la precisamos de uma mediador, uma pessoa que explique a obra. Outro exemplo é Guimarães Rosa, que tem toda uma obra dialética do sertão”, explica sobre a importância de não apenas ler os livros, mas também emergir culturalmente nas obras gerando uma partilha valiosa de conhecimento.

Para além do valor intelectual absorvido dos grandes clássico, pontua a empresária, ser membro de um clube de leitura promove socialização, sobretudo, durante a pandemia quando ocorreu o isolamento social em Fortaleza. “Nos tira do isolamento de alguma forma, seja de forma virtual ou presencial enquanto puder. Nós somos seres sociais, não podemos viver isoladamente”, afirma. 

Talismã

Do grego antigo telesma (τέλεσμα), a palavra talismã, nome dado ao clube de leitura, segundo Marize Castelo Branco, tinha, antigamente, como símbolo maior o sentimento de completude. “Era tudo aquilo que nos dava a sensação de completude, ou seja, é tudo aquilo que nos dá uma sensação de estarmos completos”. pontua. 

“O conhecimento nos dá essa sensação de que estamos completos, uma vez que ao adquirir algum conhecimento sobre arte, artes plásticas, sobre literatura, jazz, ou falar sobre arte na arquitetura, bem como a história dessa arquitetura a partir de uma civilização analisamos também a sociedade, olhamos para o futuro. Dentro do Talismã podemos também estimular pessoas a escrever”, observa.

O nome ‘Talismã’ vem do grego antigo telesma (τέλεσμα). (Foto: Divulgação)

Imersão cultural

Além de discutir os grandes clássicos da literatura, o Clube de Leitura Talismã, segundo Marize Castelo Branco, também terá encontros temáticos a fim de proporcionar aos membros uma experiência cultural mais ampla. Por exemplo, detalha, a noite do jazz, onde será feita uma apresentação da biografia de artistas ligados ao gênero musical. 

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“O clube de leitura não é só uma leitura da literatura, mas também uma leitura da música;  uma leitura da arte, na arte; uma leitura da culinária. A ideia é que a gente faça encontros culturais envolvendo atividades culturais de informação e de leitura”, ela acrescenta que também será abordado obras de poesias, de contos, e até mesmo documentários e filmes. 

“O importante é manter a atividade intelectual, porque assim estimulamos a criatividade e o conhecimento, além de conexões cerebrais que previnem até doenças de carácter do envelhecimento. Essas atividades nos trazem para um raciocínio simbólico, criativo”, defende ela.

Encontros

O primeiro encontro presencial do Clube de Leitura Talismã aconteceu no último dia 7 de novembro, data que marca o nascimento da escritora Cecília Meireles, e reuniu os membros a fim de iniciar a agenda de reuniões. De acordo com Marize Castelo Branco, com a autorização para que ocorram pequenas reuniões pelas autoridades sanitárias, o clube está apto para se reunir presencialmente uma vez a cada mês. As obras discutidas, detalha ela, ainda não foram definidas, contudo um membro do clube sempre ficará responsável pela leitura junto com o mediador. 

Ela adianta que o próximo encontro será no dia 10 de dezembro, onde ela fará a leitura. “Vou levar um mediador junto para nos orientar sobre a leitura de Clarice Lispector, que exatamente no dia 10 de dezembro faz 100 anos, é o centenário dela, é uma forma de homenageá-la”, declara ela.

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