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Pianista Felipe Adjafre defende a importância da música em momentos de crise

20 mar 2021 | Lifestyle

Por Redação

Desde a infância, quando ainda frequentava aulas de teclado na escola de ritmos, o pianista Felipe Adjafre encanta o público que o ouve. O talento do pianista revela-se a cada nota, e o sucesso é merecido. O músico ganhou destaque ao ser protagonista do projeto Pôr do Sol Fortaleza, criado em 2017 pela Prefeitura para embalar musicalmente o fim de tarde na orla da Capital. Durante a pandemia, Felipe seguiu no projeto com apresentações virtuais e também fazendo shows ao vivo em cima de um caminhão, a fim de homenagear profissionais de saúde que atuam em hospitais da cidade, combatendo a Covid-19. 

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“Fazer as lives foi uma experiência totalmente diferente, uma vez que estou acostumado com o público, mas fiquei feliz por não deixar de realizar o evento. A partir disso criei outros projetos, como a ‘Hora do Ângelus’, em que, às 18h, tocava uma Ave-Maria e outras músicas com a presença de convidados. O que salvou a vida de muitos músicos foram essas lives, assim como a contribuição do cover solidário e ações em prol de instituições de caridade. Foi uma experiência, para nós músicos, bem importante”, destaca. 

Durante a pandemia, o músico realizou diversas lives. (Foto: Divulgação)

“A música foi tudo para conseguir passar pela pandemia. Toquei em eventos virtuais, homenagens, projetos, lives, tudo é música. Foi essencial, além de trazer sanidade mental”, conta Felipe. 

Homenagem

A homenagem emocionante aos profissionais de saúde que percorreu, em 2020, as ruas de Fortaleza, passou em diversos hospitais da Capital, como São Carlos, Unimed, Leonardo da Vinci, Batista e o hospital de campanha do estádio Presidente Vargas.

Em 2020, o projeto Pôr do Sol homenageou profissionais da saúde em hospitais da Capital. (Foto: Divulgação)

A ideia, conta o músico, foi elaborada em conjunto com o secretário de Turismo de Fortaleza, Alexandre Pereira. “Teve uma repercussão incrível. Foi uma das coisas mais emocionantes da minha carreira. Havia uma mistura de sentimentos, o medo de tocar em cima do caminhão, que não é fácil por estar em movimento, e o medo do vírus, daquele momento tão difícil”, relembra. Para Felipe, sua presença levou paz e alento em um momento de dor e sofrimento.

Superação

Felipe não passou ileso pela pandemia e acabou contraindo o vírus, chegando a se internar em um hospital para fazer o tratamento. Para ele, a música ajudou na recuperação. “O artista tem uma troca de energia com o público no palco, e foi isso que aconteceu quando estava hospitalizado. As pessoas me mandavam muitas mensagens, me ajudaram muito porque estava no hospital sozinho, até para manter minha mente bem, o que é muito importante nesse momento da doença. A música é exatamente esse elo entre artista e público”, diz. 

(Foto: Divulgação)

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A retomada das atividades artísticas após o isolamento forçado para tratar da doença, relata o músico, está sendo difícil em razão da segunda onda de transmissão no Brasil. “Está sendo até mais difícil  do que a primeira onda porque começamos o ano com muitas expectativas. Converso com vários amigos músicos e já está todo mundo muito cansado e descapitalizado. Algumas coisas que fizemos ano passado já não estão mais dando certo, estamos tendo que nos reinventar novamente”, diz. 

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