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Exposição reúne acervo histórico do estilista Lino Villaventura no MAB

3 abr 2023 | Moda

Por Marília Serpa

Além de Lino Villaventura, exposição vai apresentar criações de outros estilistas brasileiros e artistas visuais

Entrada na exposição é gratuita a partir do dia 5 de abril (Foto: Fernando Silveira/FAAP)

A exposição “A Poética do Fazer: Moda e Arte no MAB” estreia para o público nesta quarta-feira (5), em São Paulo, com entrada gratuita e com duração até o dia 3 de dezembro. No local, vão estar reunidas peças do acervo histórico do estilista brasileiro Lino Villaventura, com criações da coleção de Primavera/Verão lançada nos anos de 1996 e 1997.

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Serão apresentadas 120 peças do acervo do Museu de Arte Brasileira, entre criações de outros estilistas brasileiros e artistas visuais, com o objetivo de gerar reflexão sobre a relação entre a arte, a moda e o seu fazer poético. Duas obras inéditas da artista Teresa Viana, que trabalha com feltragens inspiradas na tradição dos povos nômades da Ásia, também estarão presentes na exposição.

A mostra, com curadoria de Denise Pollini e Laura Rodríguez, e cenografia de Tito Ficarelli, vai estar dividida em seis núcleos: Entremear, Justapor, Arquiteturar, Vazar, Estampar e Performar, tendo como fio condutor ações relacionadas ao fazer manual, com o uso do têxtil. O acervo de moda do MAB teve início em 2016, tendo, hoje, mais de 320 peças de estilistas brasileiros contemporâneos.

Entenda os seis núcleos:

Entremear:

O núcleo vai apresentar peças em que o entrelaçamento das fibras naturais, as tramas, o bordado e a textura estão muito presentes. Estarão expostos um vestido em patchwork com volume de Lino Villaventura, e uma túnica em crochê de André Lima, que fazem diálogo com uma obra de 1974 de Carlos Morais, feita em macramê com fio de sisal.

Justapor:

O núcleo vai reunir peças escolhidas a partir do uso de colagem, do patchwork, da assemblage e da união de diversas culturas ou universos, como uma capa colorida feita de fitas de seda, de Lino Villaventura, uma tela de Claudio Tozzi, intitulada “Colcha de Retalhos”, e um vestido de retalhos com adorno de cerâmica, de Lorenzo Merlino.

Arquiteturar:

O núclero vai mostrar a roupa em forma de escultura, fazendo uso do desenho, da geometria e da estrutura nas peças. Uma roupa feita de metal e plástico, chamada Cloud Dress, de Jum Nakao, é um exemplo de obra que está nesse espaço, ao lado de um vestido de Gloria Coelho que dialoga com a obra de Estevão Nador, em que ele traz relevos em madeira sobre compensado.

Estampar:

O núcleo vai expor a superfície utilizada como veículo de um desenho, priorizando, principalmente, o uso gráfico, seja no estampado, no bordado ou no tecido. Um vestido estampado com manga elefante, desenvolvido por André Lima, e um casaco de estampa bordada colorida de Lino Villaventura, dialogando com a obra de Sylvio Palma, são algumas das peças que estão expostas.

Performar:

O núclueo vai propor uma abordagem sobre o não-realismo ou a vertente ritual da indumentária, transportando o espectador para uma outra realidade. Serão apresentadas peças exploradas ao máximo sua fantasia, como Fause Haten, com um desfile de marionetes em 2013, ou como fez Jum Nakao ao destruir peças durante um desfile em 2005 com sua coleção “A costura do invisível”.

Vazar:

O núcleo vai apresentar peças fundamentadas a partir do conceito de positivo e negativo, presença e ausência, recorte e desenho. No espaço, será exposto um vestido vazado de Lorenzo Merlino, ao lado de uma obra de lã em tear manual de Jacques Douchez, além de um vestido com recortes feito por Reinaldo Lourenço, com paetê, laços e cristais.

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