15 jan 2020 | Notícias
Mal acabam as comemorações da virada de ano e os apaixonados por folia já começam a se organizar em bloquinhos de pré-Carnaval, num circuito que se estende até a data oficial da festa carnavalesca. Esses eventos reúnem multidões pelas ruas das cidade e, algumas vezes, geram situações que merecem a atenção dos foliões. O especialista de segurança Jonas Alves, consultor da Castelo Borges Segurança, compartilha algumas dicas para quem quer aproveitar a festa sem correr riscos ou passar perrengues.
Furtos de celulares e carteiras são as principais queixas desse período, por isso, uma das principais dicas do especialista para evitar o transtorno é o uso da “doleira”, bolsa colocada por dentro da roupa e que serve para guardar documentos e itens como celular. O uso de apenas um documento durante os eventos é importante para evitar dores de cabeça caso aconteça alguma ocorrência.
LEIA MAIS >> Férias em família: conheça os cuidados necessários para hóspedes em hotéis
Crianças nas férias: saiba os cuidados necessários em piscinas e playgrounds
“O ideal é levar um documento que possua foto, de preferência um só e que seja a identidade. Hoje se tem uma forma de bolsinha com zíper que se prende dentro da roupa. O uso da pochete é uma sugestão para quem precisa levar muitos acessórios”, orienta Jonas.
Prática bastante comum de quem sai com crianças, a utilização de um cartão com informações pessoais também deve se estendido para os adultos e idosos. O item ajuda em casos de perda da consciência ou de uso excessivo de bebidas alcoólicas.
“Cartão de informação é sempre necessário. Criança é obrigatório, o ideal seriam três: preso sob um short, um na camiseta, uma pulseira e se necessário, um cartão pendurado na frente. O adulto também tem que ter alguma informação com o nome completo, de um a dois telefones de contato, tipo sanguíneo, se tem alguma alergia e alguma doença pré-existente, idoso a mesma coisa”, pontua.
Sobre as ruas no entorno de festas e dentro dos polos de animações, a dica de Jonas Alves é sempre caminhar por lugares mais movimentados, porém evitar grandes grupos e nunca ficar isolado e nem transitar em áreas escuras.
“Não tentar facilitar o trânsito e passear por vielas. Recomendo ficar na borda dos grandes grupos onde tenha uma visibilidade para pedir socorro. É importante que, caso esteja em um grande público, não ande no centro, pois a possibilidade de pedir socorro fica prejudicada”, destaca.
E na dúvida do que levar, Jonas indica: “Além do documento com foto, sempre levar uma água junto para evitar a perda de líquidos. Levar uma medicação básica caso tenha algum problema de saúde. Fundamental informar a família ou pessoas ligadas que está saindo e a hora que vai retornar, as pessoas só percebem dessa importância quando estão com problemas”, informa.
Fotos: iStock