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Lei Aldir Blanc: conheça dez projetos financiados pelo recurso no Ceará

13 fev 2021 | Notícias

Por Tainã Maciel

Em 2020, fruto de uma forte mobilização social do campo cultural-artístico brasileiro, a Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural (Lei 14.017), nasceu para ajudar um dos primeiros setores que pausaram as atividades no início da pandemia do novo coronavírus e o último que deverá retornar. No Ceará, diversos equipamentos, projetos culturais e artistas receberam recursos para manter o seu trabalho vivo e potente durante essa crise sanitária que também exerce impacto na economia.

A Lei Aldir Blanc destinou R$ 3 bilhões ao setor cultural no Brasil. Deste valor, o Ceará foi agraciado com R$ 138 milhões, sendo R$ 71 milhões destinados às ações no Estado e R$ 67 milhões voltados para os municípios. Confira dez projetos que foram fomentados com os recursos da Lei 14.017 no Ceará.

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1 –  Cinema feito por Mulheres (Cinemul)

O coletivo é composto por Marina Holanda, Lia Mota, Lorena Soares e Emilly Guilherme (Foto: Reprodução)

Com recursos da Lei Aldir Blanc, por meio da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor), o coletivo composto por Lia Mota, Marina Holanda, Emilly Guilherme e Lorena Soares promoveu o Cine Pipa – Mostra infanto-juvenil de Cinema, em dezembro de 2020, que contou com a exibição de filmes de curta-metragem e contação de histórias em Libras. As produções exibidas abordaram questões sociais como o respeito à infância, à natureza, à diversidade, às diferenças e aos direitos humanos.

2 – Seu Flor

À frente do ateliê botânico Seu Flor, Bruno Flor idealizou o projeto “Cultura de Jardim“, uma série de cinco vídeos com temas relacionados à jardinagem, como adubação, iluminação e Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs). A iniciativa foi fomentada com recursos da Lei 14.017, por meio da Secultfor.

3 – Projeto Sustança

“Uma tentativa de descomplicar a alimentação”. Essa é a frase que norteia o projeto “Sustança“, idealizado pela designer Marina Mota. Unindo as vivências do veganismo e o apreço pela gastronomia, ela produziu uma série de conteúdos sobre autonomia e consciência alimentar no Instagram do iniciativa “Fome”, com direito a receitas, lives e um zine recheado de dicas disponível gratuitamente por meio deste link. Vale a pena conferir!

O Sustança foi realizado pelos projetos “Fome” e “Maroce” (Foto: Reprodução)

4 – Jean dos Anjos

Jean dos Anjos é antropólogo e coordenou a pesquisa e inventário da Festa de Iemanjá (Foto: Reprodução)

O fotógrafo e antropólogo cearense Jean dos Anjos lançou o catálogo virtual “O Céu de Iemanjáque reúne 30 fotografias das Festas de Iemanjá realizadas em Fortaleza e Salvador entre 2008 e 2014. Os registros foram parte da primeira exposição realizada pelo artista, em 2014. Além do lançamento do catálogo, ministrou a palestra “Festa de Iemanjá como patrimônio”, transmitida pelo Youtube.

5 – Peixe-Mulher

A produtora cultural, feminista e de resistência Peixe-Mulher promoveu várias ações fomentadas pela Lei Aldir Blanc, entre elas: um curso de teatro online em parceria com o ator Silvero Pereira, voltado para artistas e produtores culturais. Além disso, o grupo lançou o projeto audiovisual “Ponto-Cantado“. Dividido em cinco episódios, o trabalho contou com entrevistas e sessões sonoras em homenagem a musicalidade da Umbanda.

A cantora Lorena Nunes participou do segundo episódio da série Ponto-Cantado

6 – Sy Gomes

Sy Gomes é historiadora e artista visual (Foto: Lilian Dantas/Reprodução)

A artista visual Sy Gomes é idealizadora do projeto “Me vejam de longe – Outdoor travesti”, viabilizado pelo edital Cidadania Cultural e Diversidade da Lei Aldir Blanc – Secult. A cearense distribui cinco outdoors em locais estratégicos de Fortaleza, como vias de grande circulação de carros. A iniciativa surgiu com a proposta de questionar a memória travesti no país que mais mata travestis e transexuais em todo o mundo.

Em dezembro de 2020, cinco outdoors do projeto “Me vejam de longe” circularam em Fortaleza. O design gráfico foi assinado pela artista Ella Monstra (Foto: Muriel Cruz/Reprodução)

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7 – Websérie “Conta Comigo”

A websérie “Conta Comigo” tem a proposta de contar a história do maracatu cearense por meio das falas dos próprios brincantes. Lançada em janeiro, no Youtube, a produção resgata uma das principais manifestações culturais do Nordeste e que possui raízes africanas. O projeto fomentado pela Lei 14.017 tem direção de Débora Sá; roteiro de Kadu Lopes e Iara Fraga; assistência de produção de Felipe Santos e a produção audiovisual da Mattos Produções.

Jacaré, o primeiro entrevistado da websérie, brinca maracatu há 53 anos

8 – Podcast ‘A Era da Rádio Cearense’

Realizado pelo músico e produtor cearense Olímpio Rocha, o podcast “A Era do Rádio Cearense – Compositores”, resgata narrativas de dez grandes compositores da era de ouro deste meio de comunicação no Estado. O projeto está disponível na plataforma SoundCloud e aborda nomes como Humberto Teixeira, Evaldo Gouveia, Luiz Assunção e Lauro Maia.

O podcast “A Era da Rádio Cearense” é fomentado pela Lei Aldir Blanc (Foto: Divulgação)

9 – Festival Jazz & Blues 

Nove minicursos, quatro mesas-redondas e apresentações de professores e alunos fizeram parte da programação das Residências Artísticas do Festival Jazz & Blues 2021. As atividades foram realizadas de forma totalmente online, de 08 a 11 de fevereiro. Projeto de formação artística e cultural, as Residências visam a qualificação profissional de músicos cearenses do nível básico ao avançado e receberam apoio da Lei Aldir Blanc.

10 – Conto transmídia “Mata-mata”

Em décadas passadas, o Ceará viveu o auge da era da pistolagem. Esses controversos matadores ganharam fama no período e eram temidos principalmente nas pequenas cidades. Esse é o pano de fundo da experiência transmídia “Mata-mata”, isso porque além de um conto em formato de e-book, a obra escrita e produzida pelo roteirista de HQs Zé Wellington convida o leitor a uma imersão completa.

Contemplado pelo edital da Lei Aldir Blanc, da Secretaria da Cultura de Sobral, “Mata-mata” conta ainda com ilustrações de Rafael Dantas e áudio drama produzido pela 20a20 Produtora, com a interpretação dos atores Frank Terranova e Alexandre Fontenele. Para baixar a obra gratuitamente, clique aqui. E para quem disse que livros não podem ter trilha sonora, as música de Mata-mata são assinadas por Rafael Cavalcante.

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