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Lenise Queiroz abre exposição ‘50 Duetos’ e celebra meio século da Fundação Edson Queiroz

23 mar 2021 | Notícias

Por Redação

A presidente da Fundação Edson Queiroz, Lenise Queiroz, abriu virtualmente, nesta terça-feira (23), a exposição “50 Duetos”, com curadoria de Denise Mattar e que fica em cartaz até dezembro, no Espaço Cultural Unifor. A mostra integra a programação que celebra os 50 anos da Fundação Edson Queiroz e poderá ser visitada virtualmente a partir de segunda-feira (29), no portal da Universidade. 

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A presidente da Fundação Edson Queiroz, Lenise Queiroz, celebrou o trabalho pioneiro de Edson Queiroz, ao longo dos 50 anos de história da fundação, no discurso de abertura da exposição e destacou a coleção que faz parte da mostra. “Me sinto presenteada de ver o que a Denise Mattar conseguiu fazer com as obras adquiridas durante esse meio século. É uma alegria para a alma. A gente cria esperança em ver que em diversos períodos passamos por muitas dificuldades e vencemos. Na arte a gente consegue ter esperança na vida”, disse.  

A mostra “50 Duetos” é um passeio por mais de 100 obras da FEQ com novas possibilidades de interação e de interpretação. De acordo com a curadora Denise Mattar, a exposição tem o objetivo de abrir caminhos para novos raciocínios e instigar o público à reflexão. As conexões, portanto, poderão ser estabelecidas por paralelismos visuais, afinidades temáticas e eletivas – ou até mesmo suas oposições, esclarece a curadora.

A curadora Denise Mattar. (Foto: Divulgação/Ares Soares)

“Estamos abrindo janelas para vários caminhos diferentes e a pessoa poderá acessar tudo isso por meio de seu celular. A mostra ‘50 Duetos’ tem uma dinâmica diferente, uma proposta mais contemporânea tirando um pouco o museu daquele lugar no qual você vai e entra respeitosamente. Você entra em um lugar onde muitas coisas te são propostas”, avalia Denise Mattar.

Vik Muniz, Daydreamer (série Passione), 2010. (Foto: Divulgação/Ares Soares)

Duetos 

A mostra apresenta obras de diferentes artistas, períodos e técnicas, revelando a essência da criação e trazendo questões subjacentes aos temas, de diferentes ordens. Além disso, o conta com experiências sensoriais despertadas pelos áudios, vídeos e músicas que complementam as referências ao público.

Os visitantes poderão, por exemplo, ouvir o depoimento do artista plástico paraibano João Câmara (1944), sobre “Langueur do Outono/O tango em Maracorday”, 1989, cujo dueto é formado com “Figuras femininas” (circa 1900) de Belmiro Barbosa de Almeida. Já a obra “Melancholy” (2008), do paulistano Vik Muniz, faz composição com “Duas Amigas” (circa 1914), de Lasar Segall (1889-1957). Os perfis em óleo sobre tela “Autoretrato” (circa 1924), de Ismael Nery (1900-1934), e “Perfil V” (1984), de Iberê Camargo (1914-1994) completam outro par de obras em exposição.

Lasar Segall, Duas amigas, 1913. (Foto: Divulgação/Ares Soares)

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A arte brasileira contemporânea de Beatriz Milhazes e dos irmãos Campana também estará lado a lado. Cores e formas de “As meninas de Lázaro” (1995, óleo, acrílico e tinta metálica sobre tela) dialogam com as da cadeira Harumaki (2002) e do banco Vitória Régia (2002), criações de Humberto e Fernando Campana.

Imaginário cearense 

Outro destaque da mostra é a construção do imaginário cearense por meio das jangadas de “Secando a Vela” (1926), óleo sobre tela de Vicente Leite, atualizadas na série “Mucuripe” (1952-2011), do fotógrafo Chico Albuquerque, ambos do Ceará. O também artista cearense José Guedes está presente na exposição através de um dueto em têmpera sobre tela, formado pelas obras de José Guedes, que participa com “Fenda” (2019), e Alfredo Volpi (sem título, circa 1962), ambas com marcantes tons de azul.

Iberê Camargo, Perfil V, 1984. (Foto: Divulgação/Ares Soares)

A mesma cor também predomina na infogravura Acqua XLVII (2013), de Sérgio Helle, ao lado do óleo sobre tela “Ambiente Virtual I (2001)”, da série “Saunas e Banhos”, de Adriana Varejão. Guedes e Helle são referências nas artes plásticas no Ceará. Em 30 de março, Helle inaugura individual na Unifor. O também cearense Sérvulo Esmeraldo (1929-2017) está em dois duetos. Ao lado do argentino Carmelo Arden Quin, mostrando a geometria que permeia a obra de ambos, e com Abraham Palatnik, pioneiro da arte cinética, também desenvolvida por Esmeraldo. A arte cinética busca romper com a condição estática da pintura e da escultura.

Visita virtual

O público poderá visitar a exposição virtualmente na próxima quinta-feira (25), às 10h, quando a Unifor realizará uma live com a curadora Denise Mattar que apresentará a mostra.  A conversa cujo tema é “Um passeio virtual pela arte em 50 Duetos” terá mediação da jornalista Taís Lopes. O público poderá assistir através das redes sociais da Universidade de Fortaleza (YouTube, Instagram e Facebook) e TV Unifor (YouTube e canal 181 da NET).

Serviço

Exposição “50 Duetos”

  • Em cartaz no Espaço Cultural Unifor – Av. Washington Soares, 1321, Bairro Edson Queiroz
  • Informações sobre previsão de abertura para visita presencial pelo telefone (85) 3477.3319

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