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Max Perlingeiro fala sobre importância da arte na pandemia e novas atividades da Galeria Multiarte

23 jul 2020 | Notícias

Por Tainã Maciel

A emoção que as expressões artísticas podem proporcionar foi vivenciada, nesta quinta-feira (23), durante uma live no Instagram de Márcia Travessoni. O galerista Max Perlingeiro conversou com a publisher do Site MT sobre o tema “A importância da arte nos tempos atuais“, de forma online. Entre os assuntos abordados, o crítico de arte falou sobre o retorno das atividades presenciais da Galeria Multiarte, na qual ele administra, que deverá ocorrer em agosto, seguindo os protocolos de segurança. “Estamos programando uma exposição sobre o artista Luciano Figueiredo e ela está com uma ótima energia. O jardim da Bia nunca esteve tão bonito”, afirma.

O bate-papo entre Márcia e Max foi transmitido ao vivo com o apoio do Hospital Gênesis. O Diretor da Pinkotheke Cultural, em São Paulo e no Rio de Janeiro, também falou sobre o impacto da arte no período da pandemia.

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Para Max Perlingeiro, Fortaleza tem potencial para promover grandes ações de arte e solidariedade

“A arte hoje nos leva para cama e nos proporciona oxigênio. A arte tem a ver com solidariedade. A filantropia nesse momento tem sido essencial”,  

afirma Max Perlingeiro.

Segundo ele, no momento em que as desigualdades são expostas, a arte deve cumprir um papel de apoio a quem mais precisa. “Essa pandemia é cruel de todas as formas. Ver as empresas se movimentando e tomando um posicionamento é muito emocionante. Acredito que as pessoas vão continuar a ir aos museus e galerias, mas os coquetéis serão reduzidos ou talvez nem existam. Pega o dinheiro da champanhe e faça uma filantropia”, aconselha.

Na conversa, o crítico aponta que as mudanças sociais que afetaram o mundo também impactaram o consumo e produção artística. “Enquanto uns artistas produzem, outros não conseguem. Acho que a humanidade já passou por muitos problemas e um legado que um guerra deixa é muito devastador. Porém, nunca vi uma movimentação artística tão grande em tão pouco tempo”.

De acordo com ele, o fluxo entre colecionadores e leilões continua e, cada vez mais, preza por um experiência de qualidade – e online. “Nunca os colecionadores em nosso País estiveram tão disponíveis para escolher. Um amigo de 92 anos me contou que atualmente vai para o térreo da sua casa, acende as luzes e fica observando a coleção dele”, lembra.

“Durante o primeiro mês da pandemia, teve uma busca contida nas casas de leilões e os Estados Unidos sofreu muito, mas o mundo não morreu e as pessoas tem uma nova forma de consumo. A tecnologia rapidamente se adaptou”, aponta Max Perlingeiro. Para exemplificar, o galerista citou o Festival Internacional de Arte de São Paulo (SP-Arte) que já prepara sua versão online.

Incentivar artistas

Para Max, a arte pode ser produzida e abraçada por todos nós. “Basta você desenvolver suas aptidões. É na adversidade que você se recria. Acho que muitos artistas surgirão neste período. Ensino na Parque Lage, na turma de pós-graduação, e encontramos muitos artistas intuitivos”.

“Eu acho que os artistas nunca estiveram tão movidos pela emoção, a exemplo de Maxwell Alexandre, um artista do Rio de Janeiro que veio da favela e hoje está nos museus. Tem muito artista contemporâneo produzindo bem”, opina.

“A arte contemporânea precisa de uma bula, ela dialoga com você de forma silenciosa. O artista deve causar alguma emoção”,

diz Max Perlingeiro.

Durante a live, ele anunciou uma novidade: o grupo de artistas que estavam sob a tutela de Bia Perlingeiro vão receber acompanhamento crítico da Fundação Marcos Amaro, importante espaço cultural do País. “Não é envolvimento financeiro e isso era um sonho da Bia. Para os artistas contemporâneos é essencial ter alguém que direcione o caminho correto”.

Por meio da arte, o olhar de Max para o mundo é um convite ao otimismo. Ao final da live, ele fez questão de deixar um recado para os espectadores. “Eu vejo o mundo com muito otimismo. Vamos passar por um novo iluminismo, onde as grandes modificações são feitas, sobretudo na arte. Na catástrofe, siga os artistas sempre“!

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