28 maio 2020 | Notícias
O governador Camilo Santana divulgou, nesta quinta-feira (28), o plano de retomada econômica, que terá início na próxima segunda-feira (1°), quando passa a valer também o novo decreto de isolamento social. Na “fase de transição”, em que 17 atividades foram autorizadas a retornar, está o setor imobiliário, com algumas orientações. De acordo com o presidente da Construtora Colmeia, Otacílio Valente, por causa da pandemia, a área sofrerá fortes consequências no que diz respeito à aquisição de bens pelos clientes.
Ele avalia que o impacto negativo na comercialização deve ocorrer porque, nos próximos meses, haverá uma queda na renda dos prováveis clientes, o que acarretará efeitos significativos na venda de automóveis e imóveis que tenham um preço mais elevado.
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“Os impactos econômicos negativos no setor são enormes, e o retorno apenas corrige o erro praticado contra a construção civil com a inexplicável paralisação. Apenas três estados do país adotaram isso, e não há nenhuma evidência que trouxe algum ganho efetivo no controle da doença“, pontua o empresário, que é também Diretor de Investimentos Internacionais do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE) .
Segundo o plano de retomada econômica do Ceará, 31% da cadeia da construção civil deve retornar na próxima segunda-feira (1°). Algumas medidas preventivas, no entanto, devem ser cumpridas, para que não haja contágio entre os funcionários das empresas.
Otacílio Valente informa que o protocolo a ser adotado já havia sido proposto pelo Sinduscon-CE ao longo das reuniões que o setor teve com os representantes do Governo do Estado. Entre as normas: