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Vacinação contra Covid-19 pode iniciar na segunda quinzena de janeiro, diz Dimas Covas em evento do Lide Ceará

5 dez 2020 | Notícias

Por Redação

Diretor do Instituto Butantan, que desenvolve uma vacina contra a Covid-19 em parceria com a farmacêutica Sinovac, Dimas Covas foi um dos convidados de almoço-debate promovido pelo Lide Ceará, neste sábado (5), para discutir cenários de enfrentamento da doença causada pelo novo coronavírus. Em videoconferência, Covas afirmou que a vacina do Butantan deve estar pronta para aplicação dentro de semanas, caso seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ainda segundo ele, a expectativa é que o programa de vacinação possa começar na segunda quinzena de janeiro de 2021.

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“Essa é a vacina no Brasil mais próxima de sair”, destacou no encontro virtual. Para garantir a manutenção do cronograma de vacinação, disse Covas, o Butantan fez um pedido de análise emergencial à Anvisa.

Ao ser questionado pelo empresário Lauro Fiúza Júnior sobre a confiabilidade dos insumos chineses, Dimas Covas ressaltou que inúmeros remédios e princípios ativos fabricados na China já estão no mercado brasileiro e em outros países, como os Estados Unidos, o que demonstra a qualidade dos produtos.

Além de Covas, também foram convidados para o debate: o diretor geral do Hospital Sírio Libanês e coordenador geral do Movimento Todos Pela Saúde, Paulo Chapchap, e a doutora em microbiologia pela Universidade de São Paulo (USP) e presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC), Natália Pasternak.

Almoço-debate deste sábado (5) foi o último evento promovido pelo Lide Ceará em 2020 (Foto: Divulgação)

Chapchap apontou o aumento de casos e a situação crítica das unidades de saúde em São Paulo como um agravante da crise sanitária, o que demonstra a urgência da vacina. “A rede de saúde, especialmente a privada, está o tempo todo com índices de ocupação bem elevados, de até 90%, mesmo nós tendo conseguido um aumento de 20% na capacidade de atendimento. É um sinal claro da situação preocupante que temos vivido com esse atual crescimento das infecções”, explicou.

Diversidade de vacinas

Levando em conta os diversos tipos de vacina em desenvolvimento, a doutora em microbiologia Natália Pasternak destacou que, quanto maior a diversidade de vacinas disponíveis para aplicar na população, mais rápido os problemas de logística e armazenamento se solucionarão. Comentário foi feito em referência ao imunizante desenvolvido pela farmacêutica Pfizer, que precisa ser armazenada a 70 graus Celsius negativos.

Para Pasternak, o fato de as vacinas possuírem características diferentes faz com que elas possam ser utilizadas nas metrópoles e nas cidades médias ou nas pequenas cidades do interior de acordo com as condições de transporte e armazenamento de cada uma.

A presidente do Lide Ceará, Emília Buarque, encerrou o evento, que ocorreu em formato híbrido apenas para filiados, lamentando a desigualdade entre países ricos e pobres também em relação à pandemia do novo coronavírus. “Fica claro que enquanto outros países já estão bem mais adiantados ou até mesmo dando a largada para um calendário vacinal, o Brasil ainda não tem uma estratégia bem definida e deixa seus cidadãos não somente apreensivos, mas desprotegidos em seu direito à saúde”, disse.

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