Márcia Travessoni – Eventos, Lifestyle, Moda, Viagens e mais

Entre em contato conosco!

Anuncie no site

Comercial:

[email protected]
Telefone: +55 (85) 3222 0801

MT Indica #44

Mari Fernandez

Conheça a cearense de 20 anos que domina o Spotify com o 'piseiro sofrência'

Publicidade

EDITORIAL #44

Assinatura da Márcia Travessoni

Você sabe o que é o piseiro? Com a palavra, Mari Fernandez: “É um forró simplificado sem aquela banda completa, algo mais no teclado e voz mesmo”. Se você é uma dessas pessoas que, assim como eu, não sabia o que era esse ritmo, vai conhecê-lo da melhor forma, a partir da voz de cearense de apenas 20 anos que estourou no “piseiro sofrência” e tomou conta das paradas do Spotify com o hit “Não, Não Vou”.

Mari Fernandez é a nova cara do piseiro nacional e capa desta edição com clima junino do MT Indica. Por falar em São João, vamos aproveitar este mês! Acompanhar as lives, degustar as delícias típicas que selecionamos aqui também, mas lembrando sempre que a pandemia não acabou.

A vacina está chegando para cada vez mais pessoas, mas o vírus ainda circula entre a gente. E se o seu nome já está entre os confirmados nas próximas doses, compareça ao local de vacinação e exerça esse ato de cidadania e cuidado social.

MT Indica #44

Dona da pisada 

Aos 20 anos, Mari Fernandez estourou com o hit ‘Não, Não Vou’, marcando a voz feminina no ritmo piseiro

Por Tainã Maciel

Fotos Alex Campêlo

Sabe aqueles hits que não saem da cabeça? A composição “Não, Não Vou”, primeiro lugar entre as 50 músicas virais no Brasil pelo Spotify, é um deles. Até enquanto escrevo esse texto consigo escutar mentalmente o ritmo gostoso do piseiro acompanhando a voz da dona desse sucesso: Mari Fernandez. Capa desta edição do MT Indica, a cearense de 20 anos vem chamando a atenção – do público e da mídia – pelo talento evidente e por ser a primeira mulher a ganhar destaque nesse estilo que está dominando o País. 

 

Cria de Alto Santo, município cearense localizado na região do Baixo Jaguaribe, a 230 km de Fortaleza, Mari cultiva a paixão pela arte desde cedo. “Já nasci gostando de música e comecei a cantar bem pequenininha. Aprendi a tocar o meu primeiro violão com 10 anos e também cantava em apresentações da escola e igreja”, conta. 

 

De tanto brincar com os acordes, logo vieram as próprias melodias. Aos 15 anos, a jovem artista começou a escrever músicas que já foram parar nas mãos de artistas como Vítor Fernandes, Tarcísio do Acordeon e Eric Land. Com uma voz potente e carisma, agora ela apresenta composições que unem a animação do piseiro com a sofrência do sertanejo. Como ela mesma diz, “são pra lascar o coração”.

 

A originalidade da cantora despertou os olhares dos empresários Wagner Barbosa, o Waguim, que já atuou com grandes nomes como Xand Avião, Zé Vaqueiro e Nattan; e Enderson Duarte, filho do empresário Isaías CDs – sócio de Xand. Assim, há um ano e meio, ela fez morada em Fortaleza para investir na carreira e a aposta não tinha como ser mais certeira. 

 

Lançado em abril de 2021, o álbum “Piseiro Sofrência”, primeiro trabalho autoral de Mari Fernandez, vem conquistando espaço nas playlists nacionais. Destaque para as três canções inéditas: “Amizade Colorida”, “Agonia” e “Não, Não Vou”. EsTa última tem clipe com mais de 2,4 milhões de visualizações no YouTube, com apenas duas semanas no ar. Com o sucesso, os convites para apresentações e parcerias não param de chegar. Inclusive, no início do mês, Mari fez uma participação especial na live junina de Solange Almeida. A garota é um arraso! 

 

Na última semana, o hit “Não, Não Vou” alcançou o primeiro lugar da playlist Viral do Spotify Brasil e a segunda posição da mesma lista em nível mundial. Além disso, a música ainda entrou para mais sete playlists editoriais do aplicativo: “Hits da Internet”, “Forró Raiz”, “Meu País Nordeste”, “Forró Romântico”, “Viral Fortaleza BR”, “Viral Teresina BR” e “Viral São Luiz BR”. A música ainda viralizou no TikTok com mais de 200 mil vídeos, dentre eles, de grandes nomes da rede social como Isaías Alves e Ney Lima. 

 

 

“A ficha ainda está caindo em algumas situações. Por exemplo, estou saindo na rua e sendo muito reconhecida. Eu tô muito feliz porque o projeto só tem dois meses de lançamento e está sendo muito bem reconhecido. O que me deixa mais feliz é que realmente a galera está gostando e a maioria dos comentários são positivos: ‘ai que música legal’, ‘que letra bacana’, ‘que estilo legal’. A galera está curtindo Mari Fernandez”, comenta.

 

E será que essa “sofrência” toda com que o público se identifica vem de experiências pessoais? Segundo ela, às vezes sim, outras não.“Acho que nasci com o dom para música. As minhas primeiras composições expressavam muito os meus sentimentos, minhas relações amorosas de adolescente, mas fui estudando e aprimorando quando passei a levar para o lado profissional. Hoje, eu desenrolo tudo o que é composição aí, todos os estilos”, afirma a cantora. 

Publicidade

Combina com tudo 

Para quem caiu de paraquedas aqui e ainda não sabe muito bem o que é o piseiro, Mari explica: “É um forró simplificado sem aquela banda completa, algo mais no teclado e voz mesmo”. O “primo do forró” surgiu por meio de uma festa chamada Pisadinha, realizada no interior da Bahia, nos anos 2000. Com o tempo, o ritmo também passou a ser conhecido como piseiro. A exemplo da maioria dos fenômenos populares, é difícil dizer com exatidão como tudo começou, mas músicos da área citam o cantor Nelson Nascimento como o criador do estilo.

 

A vertente criada no Nordeste evoluiu e estourou no Brasil, ganhando influência do funk e do brega funk e conquistando a atenção de artistas conhecidos, como Wesley Safadão, e revelando cantores como Vítor Fernandes. 

 

De acordo com Mari, outro ponto de destaque quando se fala em piseiro é a flexibilidade em relação a outros ritmos. “Ele dá espaço pra gente cantar sofrência, como eu. O estilo das minhas músicas é mais sofrido (risos), mas o piseiro traz aquele swing, aquela animação pra letra sofrida”, diz. 

 

Quando questionada sobre as primeiras referências no estilo, a cearense aponta Os Barões da Pisadinha, Zé Vaqueiro e, lógico, Vitor Fernandes. “Essa nova geração está apostando demais no piseiro. O ritmo está ganhando espaço e o coração da galera, justamente pelo swing, o mexido”, explica Mari, com direito à dancinha exibida na videochamada durante a entrevista.

Mari com Vitor Fernandes, um dos nomes revelados pelo piseiro e que interpretou canções criadas pela cearense. (Foto: Reprodução/ Instagram)
Mari com Vitor Fernandes, um dos nomes revelados pelo piseiro e que interpretou canções criadas pela cearense. (Foto: Reprodução/ Instagram)
A cearense foi uma das cantoras convidadas para participar da live junina de Solange Almeida. (Foto: Reprodução/ Instagram)
A cearense foi uma das cantoras convidadas para participar da live junina de Solange Almeida. (Foto: Reprodução/ Instagram)

Já sobre os estilos que ela mais gosta de ouvir, os ritmos mais animados não saem da playlist. “Amo micareta, um axé. Gosto de diferenciar mesmo: de Anitta a Alceu Valença. Amo aquele forrozinho pé de serra e também gosto de arrocha. No sertanejo, amo Marília Mendonça. Então, eu procuro ter referências em todos os estilos possíveis”.

 

Em um ritmo dominado por homens, Mari Fernandez surge abrindo portas para outras mulheres conquistarem o estilo musical. “Estou sendo muito bem recebida pelos artistas e acho que puxa uma responsabilidade pra mim, né? Quero muito que o piseiro passe a ter mais mulheres e que, juntas, possamos fazer ele se tornar mais conhecido. Acredito que tem espaço pra mulher, sim, e eu quero é que venha. Acho que nós vamos dominar esse piseiro, viu?”, motiva. 

Pratinho em casa

Se ainda não podemos nos jogar na festa junina, pelo menos as delícias dessa época podem ser aproveitadas ao máximo!

Português junino

Instalada no BS Design, a Casa Portuguesa armou uma barraca junina que reúne delícias à base de milho típicas das festas, como pamonha, canjica e curau, além de creme de galinha, vatapá e outras receitas.

Do Mercadinho

Nos Mercadinhos São Luiz, o cardápio junino pode ser encomendado para chegar em casa via delivery e também está disponível para o café da tarde nas lojas Cambeba, Santos Dumont, Edilson Brasil Soares, Rui Barbosa, Miguel Dias e Júlio Ventura. E no Instagram deles tem receita pra fazer em casa.

Pratinho

No Café Senac - que fica no Senac Reference, na Aldeota -, o pratinho integra o cardápio do almoço durante todo o mês de junho, com vatapá de frango, paçoca e arroz branco ou baião de dois, além de sobremesas típicas, como bolo de milho.

No tabuleiro

Bolos e tabuleiros com delícias que vão de pé-de-moleque a grude salgado compõem o menu típico da Fazendinha. No almoço e jantar tem ainda pratos como arrumadinho nordestino e creme de galinha.

Kit de sabor

É kit junino que você quer? A MonteCarlo tem! Potinho levam porções personalizadas das tradicionais receitas salgadas e fatias de doces e bolos que todo mundo ama.

Festa gourmet

O Fashion Gourmet elaborou um cardápio de encomendas que começa com o box "Isso aqui tá muito bom": serve de 4 a 6 pessoas com creme, paçoca, farofa, cocada e mais. O toque de chef fica em pratos como escondidinho de carne de sol grattin ou vatapá de peixe, por exemplo. Tudo sob encomenda.

Memória fashion

Memória fashion

Ícone da moda cearense nos anos 1980, o estilista Cabeto Carvalho resgatou memórias e contou histórias memoráveis sobre a carreira fashion. Tem ainda galeria com registros que vão de encontro com Costanza Pascolato a ensaio nas dunas de Aquiraz. Imperdível!

Rumo a Tóquio

Rumo a Tóquio

Cearense confirmada nas Olimpíadas de Tóquio, a triatleta Vittória Lopes compartilhou com o Site MT detalhes da rotina de preparação para os jogos nos Estados Unidos, onde ela está treinando. Clica pra ver tudo!