28 mar 2021 | Poder
A cearense Luísa Guerra, empresária à frente da Fábrica de Sonhos, foi uma das vencedoras do concurso Serasa Experian. O anúncio foi feito durante live no YouTube na última quarta-feira (24). O projeto “Fábrica de Surpresas” foi um dos 20 escolhidos dentre 1.325 mil micro e pequenas empresas de todo o Brasil. Em entrevista ao Site MT, ela revela como pretende investir o prêmio de R$ 25.000,00.
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“É uma felicidade que não cabe no peito ganhar esse prêmio oferecido pelo Serasa Experian. É certo que quando a gente planta, a gente colhe”, conta Luísa. De acordo com ela, a ideia de participar do concurso veio através de uma amiga, até então ela admite que não sabia do prêmio. “Foi uma surpresa receber cada e-mail que avisava que tínhamos passado nas fases e, depois, que éramos uma das 20 empresas finalistas”, destacou.
Com o dinheiro ganho no concurso, ela pretende investir na divulgação, assim como comprar materiais para o acervo a fim de utilizá-lo em novas experiências que serão feitas daqui pra frente. “Também vou organizar o fluxo de caixa da Fábrica de Sonho, assim como todas as empresas também fomos afetadas durante a pandemia”, ressalta.
No projeto “Fábrica de Surpresas”, a empresária cearense pretende entender os sonhos e desejos dos clientes para desenvolver e executar ideias únicas, visando a comodidade dos clientes e também a experiência deles com quem eles amam.
“Vamos realizar todo tipo de surpresas, desde aniversário, noivados, pedidos de namoro, e até pedido de desculpas. A Fábrica de Surpresas tem por objetivo surpreender e emocionar as pessoas por forma de amor e detalhes, contando histórias e proporcionando aos clientes experiências inesquecíveis”, contou.
Publicitária de formação e designer por escolha, Luísa tem verdadeira paixão pelo trabalho feito à mão com amor que desenvolve na Fábrica de Sonhos. “Sempre tive paixão fervorosa por fotos reveladas, artesanato e fofurices em geral, e mais ainda quando se trata de personalização. Me lembro do meu caderno aos 16 anos para levar para o colégio, feito de forma bem amadora com uma foto minha na capa. Tosco, por sinal, eu sei e guardo até hoje”, relembra.
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Inspirar outras pessoas na cultura do feito à mão, é uma das metas da empreendedora, que define o artesanato como um trabalho digno. “Quero continuar inspirando pessoas a levarem para o outro o carinho e amor do feito à mão. O artesanato foi um trabalho que não era tão valorizado como hoje, mas acredito que temos muito que melhorar. É um trabalho digno, caprichado que demanda muito amor, além de técnicas e habilidades”, frisa.
De acordo com ela, que está nesse mercado desde 2016, a Fábrica de Sonhos se fortalece e se diferencia da concorrência por ter cuidado e carinho em cada peça produzida. “É algo que a gente faz com afinco até porque envolve muita habilidade, dom e jeito. A gente não abre mão de trabalhar com o feito à mão”, assegura.
“Antes não se valorizava muito esse mercado, a gente sentia no começo, achavam caro, diziam que era algo simples de fazer. Mas é delicioso identificar que a gente tem um dom e a habilidade, realmente, é ter o dom e gostar do que faz”, finaliza.