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Cabelos ondulados: como cuidar para ter fios saudáveis

31 ago 2021 | Beleza

Por Redação

Cliente atendida no Salão Flozô. (Foto: Reprodução/Instagram)

Muito se discute sobre os cuidados com cabelos lisos, e recentemente, sobre os cacheados. A textura ondulada encontra-se em um meio termo e apresenta particularidades que dependem de uma boa lavagem, produtos adequados e cuidados necessários que não são comumente divulgados. 

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Segundo a cabeleireira responsável pelo Salão Flozô, Luana Muriell, existem alguns hábitos básicos para ter um cabelo ondulado saudável. O primeiro deles é sempre atualizar o corte a cada 6 meses, no máximo, e a indicação é que ele seja feito em camadas para reduzir o volume e dar mais leveza. 

“Usar uma fronha ou uma touca de cetim ajuda a minimizar o atrito enquanto a gente dorme, é uma forma de preservar tanto a curvatura como a saúde do cabelo. Além disso, manter uma rotina de cuidados, usar sempre máscara, no mínimo uma vez por semana, e finalizar o cabelo corretamente, com produtos adequados, com pouco creme, com o cabelo bem molhado”, aconselha Luana.

Alguns fatores, como o volume e a falta de definição, costumam incomodar quem tem esse tipo de textura, como é o caso da estudante de enfermagem, Virna Souza (22). “Só descobri o tipo do meu cabelo na adolescência, por volta dos 16 anos de idade. E mesmo após isso, não sabia quais produtos usar e muito menos como finalizar”, conta.

No entanto, esse tipo de situação pode ser resolvida de maneira simples. “Eu costumo dizer que quanto mais definido um cabelo estiver, menos volume você vai ter. A definição de um cabelo sempre vai ser inversamente proporcional a quantidade de volume. Quando a gente não gosta de volume, a gente precisa correr atrás dessa definição”. 

Além de um bom corte, a definição pode ser alcançada por meio de um procedimento chamado fitagem, que consiste em separar o cabelo em mechas bem finas, que vão formar as ondas depois de secas. No final, é importante amassar as mechas para estimular a formação das ondas. 

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Produtos 

Também é essencial estar atento aos produtos usados, se são adequados aos tipos de cabelo, e à quantidade aplicada. De acordo com a especialista, as etapas de hidratação e reconstrução, do cronograma capilar, são as mais indicadas para cabelos lisos e ondulados. É necessário ainda tomar cuidado com a nutrição para que os fios não fiquem oleosos e pesados.

“Geralmente eu lavo três vezes por semana, e uma vez por semana faço hidratação. Quando noto que a estrutura do fio está muito danificada, faço cronograma capilar durante um mês. Após lavado e úmido, uso finalizadores, e regularmente uso óleos capilares ao longo do dia até a próxima lavagem”, descreve Virna.

Outra característica dos cabelos ondulados é a dificuldade de ter day after (ou não ter), que significa que a finalização não dura mais de um dia nos fios. “A gente tem alguns sprays no mercado, alguns produtinhos de day after que podem ser usados no dia seguinte à lavagem, mas tudo demais é veneno”, informa Luana. 

Isso porque é necessário sempre estar atento à higiene do cabelo e não passar mais de três dias sem lavá-lo. “Não gosto de usar produto por cima de produto porque imagina que a gente vai tendo uma tendência maior desse cabelo ao ressecamento e o acúmulo, que pode gerar vários tipos de patologia, tanto no fio como no couro cabeludo também”. 

A indicação é evitar revitalizar todo o cabelo todos os dias, aplicando os produtos de day after só nas mechas mais bagunçadas, ou fazer algum penteado para disfarçar. 

Caso você não queira depender da finalização, existem alguns truques de texturização para evitar o contato com muitos produtos. “Quando lavo e ele fica praticamente seco, faço um coque frouxo na nuca coberto por uma meia limpa, e vou dormir e solto quando acordo. Quando estou com tempo sobrando, eu faço uma texturização com dedoliss com grampos por 20 minutos e depois solto”, detalha Virna.   

Tabela de texturas

É comum que quem tenha algum tipo de curvatura no cabelo se baseie pela tabela que define o tipo B para onduladas e C para cacheadas. Porém, a cabeleireira do Flozô não aconselha utilizar esse tipo de método por causa de outras particularidades que não são levadas em consideração. 

“Ela não considera o fator porosidade do cabelo, que é um cabelo que vai precisar mais de óleo, de reconstrução ou não, produtos mais pesados ou não, e também não considera que a pessoa tem diferentes tipos de cabelo na mesma cabeça ou, além disso, o cabelo muda muito dependendo da finalização. Eu prefiro classificar como liso, ondulado, cacheado ou crespo, mais ou menos porosos”, afirma. 

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Liberdade

Para Luana, tanto a maior variedade de produtos à venda quanto o crescimento do número de pessoas que passam por transição capilar, são reflexos de um avanço social em que as pessoas se identificam com suas próprias características. “As mulheres estão se emancipando, se empoderando delas mesmas e, finalmente, o mercado descobriu que as cacheadas consomem e bastante. A gente está em uma geração em que as pessoas estão buscando muito mais o autoconhecimento e investindo nesse processo de transição capilar, que eu acredito muito que não é só externo, é muito interno também”, comemora.

“Como a pele, o cabelo também é um tipo de tecido, e cada indivíduo tem seu tipo, aspecto, cor e forma. Cabelos podem ser semelhantes, mas não são iguais, e cada um deveria se sentir confortável em usá-lo da forma que preferir”, complementa Virna.

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