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Exposição na Beira Mar traz esculturas sob curadoria de Luis Carlos Sabadia e Neuma Figueiredo

15 jan 2021 | Galerias

Por Redação

Ao pôr-do-sol, as novas formas e cores se fizeram presentes para quem caminhava ao fim da tarde de quinta-feira (14), na Av. Beira Mar. O momento se deu através do lançamento da nova exposição de esculturas Formas e Cores à Beira Mar, ambientada no calçadão da avenida. O projeto tem curadoria do consultor e produtor cultural Luis Carlos Sabadia e da empresária Neuma Figueiredo, responsável também pela coordenação do evento.

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A mostra apresenta uma seleção especial de peças de renomados artistas cearenses: Sérvulo Esmeraldo, Carlos Lebran, Ascal, Juca Máximo, Tulio Paracampos e Célio Gurgel. As obras devem ficar expostas durante 30 dias para o público, com visitação gratuita.

Luis Carlos Sabadia e Neuma Figueiredo (Foto: Alex Campêlo)

Para Neuma Figueiredo, presidente do Instituto COR da Cultura, a proposta das obras espalhadas pela avenida estimula uma interação maior entre os cearenses e a arte. “As esculturas têm essa possibilidade de interagir mais com o público. Algo que já observamos muito por aqui antes mesmo da nossa exposição, pois a estátua de Iracema é cenário e personagem dos momentos vividos pelas pessoas que aqui passam. Esperamos trazer esse dinamismo com as peças escolhidas, deixar que as pessoas interpretem cada peça e enxerguem suas definições para elas”, ressalta.

Victor Perlingeiro e Dodora Guimarães compareceram ao primeiro dia de exposição (Foto: Alex Campêlo)

O curador Luis Carlos Sabadia revela o entusiasmo desde o momento de montagem das obras até a estreia da exposição. “Foi muito rico ficar ali observando as pessoas que usam aquele espaço público, a curiosidade, as reações, todo processo cultural é educativo, mesmo que muitos nem percebam, ele é, e é sempre forte”, declara.

Obras

‘Formas e Cores à Beira Mar’ reuniu esculturas de diversos artistas cearenses (Fotos: Alex Campêlo)

Luis Carlos Sabadia destaca a evolução da presença da arte e da diversidade de esculturas pela cidade, através da realização de festivais, como o Festival Concreto e o Festival Além da Rua. “É notória a presença de grandes painéis em diversos bairros da cidade. Porém evoluímos muito pouco na presença e na diversidade de esculturas pela cidade. É um ponto à refletir, eis aí nossa provocação”, avalia.

A ideia de Luis e Neuma é atrair o olhar dos passantes da avenida para arte. “O plano foi uma provocação de que possamos ter, no futuro, um maior número de escultores/esculturas espalhadas pela cidade, não só na Beira Mar, mas em uma grande mostra pública da nossa produção nesta área”, conta o curador.

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As obras para exposição foram escolhidas durante o período de festividades do fim de 2020. “Como foi uma janela de oportunidade e com tempo muito curto, nós buscamos os artistas que já tivessem uma obra pronta, uma carta na mão e que pudesse disponibilizá-la”, lembra. As esculturas de Sérvulo Esmeraldo foram reproduzidas, enquanto o artista Ascal materializou uma ideia em pouco tempo.

Inspiração nas ‘Janelas’

Diretora executiva da CasaCor Ceará, Neuma Figueiredo acrescenta que a ideia da exposição foi estimulada a partir do projeto Janelas, mostra que substituiu a edição de 2020 do evento nacional e que exibiu, dentro de contêineres na Beira Mar, ambientes idealizados por arquitetos, unindo as experiências presencial e virtual.

“Desde que iniciamos o Instituto COR da Cultura, 23 anos atrás, nos engajamos em trazer responsabilidade social, cultura e entretenimento para o nosso público, desde a CasaCor a ações sociais e até mesmo eventos como esses que realizamos nestes últimos meses na avenida Beira Mar. Nosso intuito é continuar a realizar essas experiências e esperamos que em 2021 seja possível continuarmos com mais projetos culturais como esses, mas ainda não temos um calendário definido de ações para apresentar”, ressalta.

Conforme Neuma, a CasaCor deve ser realizada de forma tradicional em outubro. “O local ainda estamos definindo, mas queremos muito estar numa área diferente da cidade “, adinta.

Veja mais cliques, por Alex Campêlo:

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