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MaxiModa 2022: conheça Taciana Abreu, palestrante da 14ª edição do evento

17 ago 2022 | Lifestyle

Por Redação

A Head de Sustentabilidade do Grupo SOMA vai abordar “ESG na Moda” em palestra durante o evento

Taci Abreu é Head de Sustentabilidade do Grupo SOMA desde 2021 (Foto: Reprodução)

“Apaixonada por mudança e por transformação” – é assim que Taciana Abreu se define. A Head de Sustentabilidade do Grupo SOMA, e palestrante do MaxiModa 2022: ao vivo de novo, se empolga ao falar da paixão pelo mundo corporativo e, mais ainda, por promover as mudanças que ela quer ver na sociedade, começando por dentro das empresas. Taciana afirma com veemência que é uma “intraempreendedora de impacto”.

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“Eu me considero uma intraempreendedora de impacto porque meu lugar sempre foi nas empresas, eu sou um bicho corporativo! Acredito que a minha missão de trabalho – e eu sou capricorniana -, está ligada ao mundo corporativo e a promover essas mudanças que eu quero ver no mundo de dentro. Por isso que falo muito em intraempreendedorismo, porque é fundamental que a gente tenha, no mundo, empreendedores empreendendo nas novas empresas. Que são essas pessoas como eu: completamente apaixonadas pela mudança, pela transformação!”, disse Taci em entrevista ao Site MT.

A trajetória da profissional teve início com a formação em Desenho Industrial pela PUC-Rio. No começo da carreira, a designer trabalhou na Tátil Design, onde se aprofundou em branding e gestão de marcas, antes de seguir para grandes agências de propaganda como NBS e WMcCann. Trabalhando com clientes, Taci se dedicou ao planejamento de comunicação de brands como Coca-Cola, O Boticário, TIM e L’Oréal até surgir o convite para a Farm.

“Quando fui convidada para a Farm, eu acho que de fato tudo fez sentido e eu consegui juntar meu propósito, que eu já vinha trabalhando há muito tempo, em trabalhos voluntários, empreendedorismo social, na base da pirâmide, descobrindo toda a agenda da pauta ambiental. Aí a minha agenda se cruzou com a da marca, que se cruzou com a agenda do mundo e eu acho que a gente conseguiu fazer um super case na Farm”, explicou.

Já em 2021, Taci recebeu outro convite: ocupar o posto de Head de Sustentabilidade do Grupo Soma. Uma vez nesta posição, ela poderia acelerar a transformação ESG em todas as marcas do portfólio. “Estou conseguindo contribuir para além da Farm, contribuindo com a agenda de sustentabilidade do próprio Grupo, numa perspectiva institucional, e das demais marcas, como Animale, Fábula, A. Brand, Foxton, Cris Barros, Off Premium, Maria Filó e ByNV, enfim, um portfólio incrível, cheio de brands muito queridas e amadas. Todas a fim e fazer a melhor moda para as pessoas e por mundo!”, complementou.

ESG no MaxiModa

Taci Abreu abordará o tema “ESG na Moda” em sua palestra (Foto: Reprodução/Instagram @taciabreu)

Antes de desembarcar em Fortaleza, Taci Abreu adiantou um pouco dos assuntos que irá debater na 14ª edição do MaxiModa: uma visão holística da governança de sustentabilidade nas empresas, e a defesa da ideia de que a moda pode, sim, causar impactos positivos.

Para a Head de Sustentabilidade, embora a indústria tenha uma longa cadeia atrelada a impactos socioambientais, o conceito de governança, quando bem aplicado, pode sim influenciar num “fazer mais sustentável” de todo esse processo.

“A minha fala vai passar por um olhar da perspectiva da cadeia de moda e onde a gente consegue reduzir impacto negativo e ampliar impacto positivo. Eu acredito numa moda que, sim, é capaz de gerar impactos positivos. Além disso, em como a gente pode organizar toda essa informação dentro da empresa, como criamos esse olhar, falando de cultura empresarial, para realmente ter uma governança que olhe para sustentabilidade como um valor, como algo inegociável e que de fato é de responsabilidade de todos, não só de uma área“.

Taci Abreu, Head de Sustentabilidade do Grupo Soma

A governança é parte do desmembramento de ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança, na tradução livre). De acordo com Taci – que debaterá o tema dentro da perspectiva da moda -, esta agenda é um conceito global que, com a pandemia, ganhou difusão dentro das empresas. A Head explica que o mercado dos negócios já vem trazendo o ESG para junto dos indicadores financeiros das empresas e, assim, balizando a aplicação de investimentos.

Para Taci, a agenda do ESG já está clara para o meio empresarial, contudo, a designer acredita que talvez o detalhamento da sigla precise ainda de um compreensão mais completa do real significado e aplicação. “Eu espero que, para a maioria das empresas, essa agenda já esteja sendo vista como prioritária e fundamental, e que as pessoas entendam que não adianta mais a gente só pensar em lucro como definição de sucesso”, afirmou.

“O sucesso também é definido pela forma como você gera esse lucro, porque essa forma precisa ter respeito às pessoas e ao meio ambiente, e cuidar das pessoas e do meio ambiente. A gente não pode mais gerar lucro em detrimento das pessoas e do meio ambiente, então esse tripé (ESG), começa a ficar muito claro como um tripé de sucesso na gestão das empresas, que vão ser as empresas do futuro, as empresas longevas, que de fato vão conseguir essa nova onda de transformações”, explicou Taci.

O desafio de uma geração

Como Head de Sustentabilidade de uma grande empresa, Taci entende que o maior desafio no que diz respeito a disseminar práticas sustentáveis, é, na verdade, de toda uma geração. Para a palestrante do MaxiModa, a grande responsabilidade é promover a transição entre um modelo de economia linear para um protótipo de produção e consumo circulares.

A gente precisa migrar pra modelos de produção e consumo circulares”, afirmou Taci ao Site MT (Foto: Divulgação)

“A gente aprendeu lá trás a criar negócios baseados na economia linear, onde eu extraio uma matéria-prima, confecciono, produzo alguma coisa, vendo isso pro mercado consumidor que consome, me gera um lucro e descarta esse produto. E isso, sem calcular o que a gente chama de externalidades, que é justamente o impacto ambiental e social no custo do produto. Então está claríssimo que essa escola de economia linear está falida, é uma escola que nos ensina a produzir e consumir destruindo o mundo. Então, a gente precisa migrar pra modelos de produção e consumo circulares”, explicou.

Taci ressalta que a necessidade de iniciar essa mudança é urgente, o que torna o desafio ainda maior. De acordo com ela, as transformações são, acima de tudo, em nome de uma convivência mais harmoniosa com o planeta Terra. “Eu tenho que ganhar, a minha cadeia tem que ganhar, e o planeta tem que ganhar. Eu acho que isso é um novo paradigma, um desafio que não é só do Grupo Soma, mas é também de todo mundo que hoje participa da economia: fazer essa virada, que não é uma virada que vai acontecer em um ano, não é uma virada para acontecer em cinco anos, mas é uma virada que a gente precisa começar!”, finalizou.

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Agente de transformação

Além de por em prática a agenda da sustentabilidade na vida profissional, o propósito de ser de fato uma agente de transformação, vai além da Taci corporativa. A Head da Soma, estudou Teoria U com o professor Otto Scharmer do MIT e fez Gaia Education, além disso também é Global Fellow da League of Intrapreneurs e faz parte do time de Responsible Leaders da Fundação BMW.

Em paralelo, Taci também foi voluntária da organização Yunus Negócios Sociais, liderada pelo Prêmio Nobel de Economia, o Professor Muhammad Yunus. E foi por meio desta organização, que conheceu a Amazônia, uma das grandes paixões de Taciana, onde atua desde 2018 desenvolvendo projetos de impacto através da parceria Farm + Yawanawa e “Mil Árvores por Dia”, também da marca Farm.

“Quando me aprofundei nos estudos do meio ambiente, isso foi uma virada de chave de fato. Assim, quando eu cheguei na Farm, um dos desejos da marca era construir um projeto com uma etnia indígena, já que é uma brand que fala muito do Brasil e queria poder trazer essa pauta com propriedade. A partir daí, a gente conheceu as mulheres e o povo Yawanawa e montou um projeto muito lindo, que já tem cinco anos e rende colaborações que a gente lança pelo menos duas vezes por ano que são as colaborações Farm + Yawanawa”, explicou.

Desde 2018, Taci desenvolve projetos de impacto através da parceria Farm + Yawanawa e “Mil Árvores por Dia” na Amazônia (Foto: Divulgação)

Taci explica que o projeto promove impactos sociais e ambientais positivos, pois auxilia no cuidado e na estruturação da cadeia artesanal Yawanawa. Como bônus, a inciativa também gera comunicação e visibilidade para a cultura desses povos, que são grandes guardiões de pelo menos 200 hectares de Floresta Amazônica Nativa.

“É um projeto muito maravilhoso, e é um case, porque é muito difícil fazer uma colaboração, assim, tão longeva, tão bem sucedida com povos indígena. Houveram muitas experiências no passado, de várias marcas, muitas que acabam caindo em dilemas de apropriação cultural enfim ou desandam, né? Ou não acontecem, ou entram em conflito, e a nossa realmente é um ponto fora da curva nesse sentido”, concluiu.

Sobre o MaxiModa

Seminário de business, moda e comunicação pioneiro no Nordeste, o MaxiModa foi criado por Márcia Travessoni e chega à 14ª edição em 2022, contemplando muito mais do que a cadeia produtiva da moda, inovações na comunicação, negócios e cases de sucesso. As trocas, vivências e contatos profissionais, estabelecidos durante a imersão de conteúdos, transformam e ressignificam experiências e propósitos de quem participa desse encontro. É um evento que move, compartilha conhecimento e segue contribuindo com a evolução do mercado. 

MaxiModa 2022 tem patrocínio de Unifor, Fiec, Piraquê, Boana Jeans, YSSA marketing de moda, Tintas Iquine, La Clofit, DLT, Deep, R. do Sol, Naturágua e Natucoco; e apoio de RioMar Fortaleza, Jangadeirotêxtil, Grupo Marquise, Hotel Gran Marquise, T-Shirt In Box, Mercadinhos São Luiz, Capuchino Press, Grupo UrbMidia, Eletromidia Ceará, Ópticas Itamaraty e Café Santa Clara.

Serviço

MaxiModa 2022 – Ao vivo de novo

  • Teatro RioMar Fortaleza (Rua Des. Lauro Nogueira, 1500 – Papicu)
  • 26 de agosto
  • Ingressos em uhuu

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