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Além da edição: Waleska Miranda orienta como usar itens antigos na décor sem errar

17 jul 2020 | MT Life

Por Redação

De frente para o rio Jaguaribe, em Fortim, a casa da jornalista e decoradora Waleska Miranda estrela a seção “Visita” da nova edição da revista Gente por Márcia Travessoni. A casa, pré-moldada em madeira e com direito a varanda protegida e ilustrada com painel, tem ainda uma característica marcante: é recheada de objetos de décor adquiridos em garimpos, leilões e que foram até cenário de filme.

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Apaixonada pela uso de objetos vintage nos projetos de decoração, Waleska compilou várias dicas para quem quer dar novo significado a peças de outras gerações. “Um acervo de peças antigas se constrói a partir da desejo pessoal, pois é muito raro que o colecionismo ou convivência com as antiguidades seja algo imposto pelo decorador ou pelos modismos. A pessoa que se identifica com o antigo, velho, vintage ou design desenvolve um olhar capturador”, define.

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Peças com história

Um acervo de peças antigas terá maior valor quanto mais histórias forem contadas a partir dele, segundo Waleska. “Por isso, os antiquários, brechós e leilões são as melhores parcerias na construção de um colecionismo. Além disso, um olhar de radar para perceber na casa da bisavó, avó, tia , sogra, da vizinha… Aquela peça que é o seu sonho de aquisição e que ainda virá com procedência”, salienta a decoradora. Ela não recomenda a compra de itens assim online, porque a aquisição exige a verificação em detalhes da peça.

Foto: Marília Camelo

Na hora de comprar, é essencial verificar se a peça já passou por restauro, se há contaminação por cupim, alteração de cores originais, selos, assinaturas e marcas. “Para analisar a peça, a pessoa deve ter o máximo de contato, olhar inclusive com a lupa”, orienta a decoradora.

Como combinar

Os móveis mais fáceis de adaptar, segundo Waleska, são as mesas redondas, sejam grandes ou pequenas, além de aparadores e poltronas. Dar novo significado e função a peças antigas é uma técnica que também funciona, além de estimular a criatividade “Aquele antigo e cansado guarda-roupas pode ser renovado, ganhar prateleiras e iluminação e funcionar como rouparia ou louçaria. A antiga caixa de costura vem para mesa de centro com arranjo de flores; a moldura do quadro rasgado torna-se um espelho; e as garrafas bonitas, esvaziadas, tornam-sem porta velas ou floreiras”, exemplifica.

Foto: Marília Camelo

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Conservar e perpetuar

Geralmente fabricados em caixilharia e madeira nobre, os móveis antigos são pesados e, por isso, não arrastar, manter em piso nivelado e longe da umidade são as regras de ouro com essas peças, indica Waleska, enquanto os objetos mais frágeis devem ser manuseados com muito cuidado na manutenção.

Foto: Marília Camelo

“Na minha vivência , aprendi que é na hora da faxina que os desastres acontecem. É o vento da janela aberta que derruba o quadro em cima do abajur, ou a flanela do limpa-vidros que também limpa a mesa envernizada. Por isso, o momento de cuidar também faz parte da arte de colecionar, é no cuidado e respeito pelo acervo que ele se perpetua”, define.

Para ver o passeio completo pela casa de Waleska Miranda em Fortim, acesse a revista Gente por Márcia Travessoni.

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